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Laureados com o Nobel de Física
editarIntrodução
editarLista dos laureados
editarSéculo XX
editarDécada de 1900
editarAno | Laureado (Nascimento–Falecimento) |
País [nota 1] |
Citação | |
---|---|---|---|---|
1901 | Wilhelm Röntgen (1845–1923) |
Alemanha | "em reconhecimento aos serviços extraordinários prestados pela descoberta dos raios, posteriormente nomeados em sua homenagem"[1] | |
1902 | Hendrik Lorentz (1853–1928) |
Países Baixos | "em reconhecimento aos extraordinários serviços prestados por meio de suas pesquisas sobre a influência do magnetismo diante do fenômeno da radiação"[2] | |
Pieter Zeeman (1865–1943) | ||||
1903 | Henri Becquerel (1852–1908) |
França | "por sua descoberta da radioatividade espontânea"[3] | |
Pierre Curie (1859–1906) |
"por suas pesquisas conjuntas sobre o fenômeno da radiação descoberto pelo Professor Henri Becquerel"[3] | |||
Marie Curie (1867–1934) |
Polônia[nota 2] | |||
1904 | John William Strutt, 3º Barão Rayleigh (1842–1919) |
Reino Unido | "pelo seus estudos da densidade dos gases mais importantes e pela sua descoberta do argônio decorrente dessas pesquisas"[4] | |
1905 | Philipp Lenard (1862–1947) |
Áustria-Hungria [nota 3] |
"pelo seu trabalho sobre os raios catódicos"[5] | |
1906 | Joseph John Thomson (1856–1940) |
Reino Unido | "por seus estudos experimentais e teóricos sobre a condutividade elétrica dos gases"[6] | |
1907 | Albert Abraham Michelson (1852–1931) |
Estados Unidos [nota 4] |
"por seus instrumentos de precisão ótica e os estudos espectroscópicos e metrológicos realizados com ajuda destes instrumentos"[7] | |
1908 | Gabriel Lippmann (1845–1921) |
França | "por seu método de reproduzir cores fotograficamente baseado no fenômeno da interferência"[8] | |
1909 | Guglielmo Marconi (1874–1937) |
Itália | "por suas contribuições ao desenvolvimento da telegrafia sem fio"[9] | |
Karl Ferdinand Braun (1850–1918) |
Alemanha |
Década de 1910
editarAno | Laureado (Nascimento–Falecimento) |
País [nota 1] |
Citação | |
---|---|---|---|---|
1910 | Johannes van der Waals (1837–1923) |
Países Baixos | "por seu trabalho na equação de estado dos gases e líquidos"[10] | |
1911 | Wilhelm Wien (1864–1928) |
Alemanha | "por suas descobertas acerca das leis que regem a radiação de calor"[11] | |
1912 | Gustaf Dalén (1869–1937) |
Suécia | "por sua invenção de válvulas automáticas projetadas para serem usadas em conjunto com acumuladores de gás em faróis e boias"[12] | |
1913 | Heike Kamerlingh Onnes (1853–1926) |
Suécia | "por seus estudos sobre as propriedades da matéria a baixas temperaturas, que levaram , inter alia, à produção de hélio líquido"[13] | |
1914 | Max von Laue (1879–1960) |
Alemanha | "Por sua descoberta da difração de raios X por cristais", um importante passo no desenvolvimento da espectroscopia de raios X[14] | |
1915 | William Henry Bragg (1862–1942) |
Reino Unido | "Por seus serviços na análise da estrutura cristalina por meio de raios X", um importante passo no desenvolvimento da cristalografia de raios X[15] | |
Lawrence Bragg (1890–1971) |
Reino Unido [nota 5] | |||
1916 | O prêmio não foi atribuído.[16] | |||
1917 | Charles Glover Barkla (1877–1944) |
Reino Unido | "Por sua descoberta da radiação característica de Röntgen dos elementos", outro passo importante no desenvolvimento de espectroscopia de raios X[17] | |
1918 | Max Planck (1858–1947) |
Alemanha | "pelos serviços prestados ao avanço da física por meio de sua descoberta da energia quântica"[18] | |
1919 | Johannes Stark (1874–1957) |
Alemanha | "por sua descoberta do efeito Doppler em raios anódicos e a divisão de linhas espectrais em campos elétricos"[19] |
Década de 1920
editarAno | Laureado (Nascimento–Falecimento) |
País [nota 1] |
Citação | |
---|---|---|---|---|
1920 | Charles Édouard Guillaume (1861–1938) |
Suíça | "pelo serviço prestado à precisão de medições em física por meio de sua descoberta de anomalias em ligas de níquel-aço"[20] | |
1921 | Albert Einstein (1879–1955) |
Alemanha Suíça [nota 6] |
"por seus serviços à física teórica, e especialmente por sua descoberta da lei do efeito fotoelétrico"[21] | |
1922 | Niels Bohr (1885–1962) |
Dinamarca | "por seus serviços no estudo da estrutura dos átomos e da radiação emanada deles"[22] | |
1923 | Robert Andrews Millikan (1868–1953) |
Estados Unidos | "por seu trabalho sobre as cargas elétricas elementares e sobre o efeito fotoelétrico"[23] | |
1924 | Manne Siegbahn (1886–1978) |
Suécia | "por suas descobertas e pesquisas no campo da espectroscopia dos raios X"[23] | |
1925 | James Franck (1882–1964) |
Alemanha | "por sua descoberta das leis que atuam no impacto de um elétron sobre um átomo"[24] | |
Gustav Hertz (1887–1975) |
||||
1926 | Jean Baptiste Perrin (1870–1942) |
França | "por seu trabalho sobre a estrutura descontínua da matéria, e especialmente por sua descoberta do equilíbrio de sedimentação"[25] | |
1927 | Arthur Compton (1892–1962) |
Estados Unidos | "por sua descoberta do efeito que leva seu nome"[26] | |
Charles Thomson Rees Wilson (1869–1959) |
Reino Unido | "por seu método de tornar visíveis as trajetórias de partículas eletricamente carregadas por meio da condensação de vapor"[26] | ||
1928 | Owen Willans Richardson (1879–1959) |
Reino Unido | "por seu trabalho acerca do fenômeno termiônico e especialmente por sua descoberta da lei que leva seu nome"[27] | |
1929 | Louis de Broglie (1892–1987) |
França | "por sua descoberta na natureza ondulatória dos elétrons"[28] |
Década de 1930
editarAno | Laureado (Nascimento–Falecimento) |
País [nota 1] |
Citação | |
---|---|---|---|---|
1930 | Chandrasekhara Venkata Raman (1888–1970) |
Índia | "por seu trabalho sobre a dispersão da luz e pela descoberta do efeito que leva seu nome"[29] | |
1931 | O prêmio não foi atribuído.[30] | |||
1932 | Werner Heisenberg (1901–1976) |
Alemanha | "pela criação da mecânica quântica, cuja aplicação, inter alia, levou à descoberta das formas alotrópicas do hidrogênio"[31] | |
1933 | Erwin Schrödinger (1887–1961) |
Áustria | "pela descoberta de novas formas produtivas da teoria atômica"[32] | |
Paul Dirac (1902–1984) |
Reino Unido | |||
1934 | O prêmio não foi atribuído.[33] | |||
1935 | James Chadwick (1891–1974) |
Reino Unido | "pela descoberta do nêutron"[34] | |
1936 | Victor Francis Hess (1883–1964) |
Áustria | "por sua descoberta da radiação cósmica"[35] | |
Carl David Anderson (1905–1991) |
Estados Unidos | "por sua descoberta do pósitron"[35] | ||
1937 | Clinton Davisson (1881–1958) |
Estados Unidos | "por sua descoberta experimental da difração de elétrons por cristais"[36] | |
George Paget Thomson (1892–1975) |
Reino Unido | |||
1938 | Enrico Fermi (1901–1954) |
Itália | "por suas demonstrações da existência de novos elementos radioativos produzidos por irradiação neutrônica e por sua descoberta de reações nucleares causadas por nêutrons lentos"[37] | |
1939 | Ernest Lawrence (1901–1958) |
Estados Unidos | "pela invenção e desenvolvimento do cíclotron e pelos resultados obtidos com ele, especialmente em relação a elementos radioativos artificiais"[38] |
Década de 1940
editarAno | Laureado (Nascimento–Falecimento) |
País [nota 1] |
Citação | |
---|---|---|---|---|
1940 | O prêmio não foi atribuído.[39] | |||
1941 | O prêmio não foi atribuído.[40] | |||
1942 | O prêmio não foi atribuído.[41] | |||
1943 | Otto Stern (1888–1969) |
Alemanha Estados Unidos |
"por suas contribuições ao desenvolvimento do método de radiação molecular e sua descoberta do momento magnético do próton"[42] | |
1944 | Isidor Isaac Rabi (1898–1988) |
Estados Unidos [nota 7] |
"por seu método de ressonância para registro das propriedades magnétias do núcleo atômico"[43] | |
1945 | Wolfgang Pauli (1900–1958) |
Áustria | "pela descoberta do Princípio da Exlcusão, também chamado de Princípio de Pauli"[44] | |
1946 | Percy Williams Bridgman (1882–1961) |
Estados Unidos | "pela invenção de um equipamento para produzir pressões extremamente altas e pelas descobertas feitas com ele no campo da física de alta pressão"[45] | |
1947 | Edward Appleton (1892–1965) |
Reino Unido | "por seus estudos da física da atmosfera superior, principalmente pela descoberta da então chamada camada Appleton"[46] | |
1948 | Patrick Maynard Stuart Blackett (1897–1974) |
Reino Unido | "pelo desenvolvimento do método da câmara de Wilson e suas descobertas nos campos da física nuclear e radiação cósmica"[47] | |
1949 | Hideki Yukawa (1907–1981) |
Japão | "por sua previsão da existência de mésons na base de estudos teóricos acerca de forças nucleares"[48] |
Década de 1950
editarAno | Laureado (Nascimento–Falecimento) |
País [nota 1] |
Citação | |
---|---|---|---|---|
1950 | Cecil Frank Powell (1903–1969) |
Reino Unido | "pelo desenvolvimento do método fotográfico para estudar processos nucleares e suas descobertas sobre os mésons, realizadas com este método"[49] | |
1951 | John Cockcroft (1897–1967) |
Reino Unido | "por seu trabalho pioneiro na transmutação do núcleo atômico por meio de partículas atômicas aceleradas"[50] | |
Ernest Walton (1903–1995) |
Irlanda [nota 8] | |||
1952 | Felix Bloch (1905–1983) |
Suíça Estados Unidos [nota 9] |
"pelo desenvolvimento de novos métodos de medições de precisão magnética nuclear e descobertas relacionadas"[51] | |
Edward Mills Purcell (1912–1997) |
Estados Unidos | |||
1953 | Frits Zernike (1888–1966) |
Países Baixos | "pela demonstração do método de contraste de fase, em especial pela invenção do microscópio de contraste de fase"[52] | |
1954 | Max Born (1882–1970) |
Alemanha Ocidental | "por seus estudos fundamentais da mecânica quântica, em especial por sua interpretação estatística da função de onda"[53] | |
Walther Bothe (1891–1957) |
"pelo método da coincidência e suas descobertas relacionadas"[53] | |||
1955 | Willis Eugene Lamb (1913–2008) |
Estados Unidos | "por suas descobertas acerca da estrutura fina do espectro de hidrogênio"[54] | |
Polykarp Kusch (1911–1993) |
Estados Unidos [nota 10] |
"pela determinação precisa do momento magnético do elétron"[54] | ||
1956 | John Bardeen (1908–1991) |
Estados Unidos | "por seus estudos sobre semicondutores e suas descobertas do efeito transistor"[55] | |
Walter Houser Brattain (1902–1987) | ||||
William Bradford Shockley (1910–1989) | ||||
1957 | Tsung-Dao Lee (1926–) |
Taiwan | "por seus estudos das então chamadas leis de paridade, que levaram a importantes descobertas acerca das partículas elementares"[56] | |
Chen Ning Yang (1922–) | ||||
1958 | Pavel Cherenkov (1904–1990) |
União Soviética | "pela descoberta e interpretação do efeito Cherenkov"[57] | |
Ilya Frank (1908–1990) | ||||
Igor Tamm (1895–1971) | ||||
1959 | Emilio Gino Segrè (1905–1989) |
Itália Estados Unidos [nota 11] |
"pela descoberta do antipróton"[58] | |
Owen Chamberlain (1920–2006) |
Estados Unidos |
Década de 1960
editarAno | Laureado (Nascimento–Falecimento) |
País [nota 1] |
Citação | |
---|---|---|---|---|
1960 | Donald Arthur Glaser (1926–2013) |
Estados Unidos | "pela invenção da câmara de bolhas"[59] | |
1961 | Robert Hofstadter (1915–1990) |
Estados Unidos | "por seus estudos pioneiros da dispersão de elétrons no núcleo atômico e por suas descobertas acerca de estrutua dos nucleons"[60] | |
Rudolf Mössbauer (1929–2011) |
Alemanha Ocidental | "por seus estudos acerca da absorção ressonante de radiação gama e sua descoberta do efeito que leva seu nome"[60] | ||
1962 | Lev Landau (1908–1968) |
União Soviética | "por suas teorias pioneiras da matéria condensada, em especial do hélio líquido"[61] | |
1963 | Eugene Paul Wigner (1902–1995) |
Hungria Estados Unidos [nota 12] |
"por suas contribuições à teoria do núcleo atômico e as partículas elementares, particularmente por meio da descoberta e aplicação de princípios de simetria fundamentais"[62] | |
Maria Goeppert-Mayer (1906–1972) |
Estados Unidos [nota 13] |
"por suas descobertas relacionadas à estrutura das camadas nucleares"[62] | ||
J. Hans D. Jensen (1907–1973) |
Alemanha Ocidental | |||
1964 | Nikolay Basov (1922–2001) |
União Soviética | "pelo trabalho fundamental no campo da eletrônica quântica, que levou à construção de osciladores e amplificadores baseados no princípio maser–laser"[63] | |
Alexander Prokhorov (1916–2002) | ||||
Charles Hard Townes (1915–2015) |
Estados Unidos | |||
1965 | Richard Feynman (1918–1988) |
Estados Unidos | "por seus estudos fundamentais sobre a eletrodinâmica quântica, com profundas consequências para a física das partículas elementares"[64] | |
Julian Schwinger (1918–1994) | ||||
Shin'ichirō Tomonaga (1906–1979) |
Japão | |||
1966 | Alfred Kastler (1902–1984) |
França[nota 14] | "pela descoberta e desenvolvimento de métodos óticos no estudo das ressonâncias hertzianas em átomos"[65] | |
1967 | Hans Bethe (1906–2005) |
Estados Unidos Alemanha Ocidental [nota 15] |
"por suas contribuições à teoria de reações nucleares, em especial suas descobertas acerca da produção de energia em estrelas"[66] | |
1968 | Luis Walter Alvarez (1911–1988) |
Estados Unidos | "por suas contribuições decisivas à física das partículas elementares, particularmente a descoberta de um grande número de estados de ressonância, possível graças ao desenvolvimento da técnica de uso da câmara de bolhas de hidrogênio e análise de dados"[67] | |
1969 | Murray Gell-Mann (1929–) |
Estados Unidos | "por suas contribuições e descobertas acerca da classificação de partículas elementares e suas interações"[68] |
Década de 1970
editarAno | Laureado (Nascimento–Falecimento) |
País [nota 1] |
Citação | |
---|---|---|---|---|
1970 | Hannes Alfvén (1908–1995) |
Suécia | "por seu trabalho e descobertas fundamentais sobre a magnetoidrodinâmica, com aplicações produtivas em diferentes partes da física do plasma"[69] | |
Louis Néel (1904–2000) |
França | "por seu trabalho e descobertas fundamentais sobre o antiferromagnetismo e ferromagnetismo, que levaram a importantes aplicações na física do estado sólido"[69] | ||
1971 | Dennis Gabor (1900–1979) |
Hungria Reino Unido [nota 16] |
"pela invenção e desenvolvimento do método holográfico"[70] | |
1972 | John Bardeen (1908–1991) |
Estados Unidos | "pelo desenvolvimento conjunto da teoria da supercondutividade, também conhecida como teoria BCS"[71] | |
Leon Cooper (1930–) | ||||
John Robert Schrieffer (1931–) | ||||
1973 | Leo Esaki (1925–) |
Japão | "por suas descobertas experimentais referentes ao fenômeno de tunelamento em semicondutores e supercondutores"[72] | |
Ivar Giaever (1929–) |
Estados Unidos Noruega [nota 17] | |||
Brian Josephson (1940–) |
Reino Unido | "por suas previsões teóricas das propriedades de supercorrentes em barreiras de tunelamento, particularmente os fenômenos geralmente conhecidos como o efeito Josephson"[72] | ||
1974 | Martin Ryle (1918–1984) |
Reino Unido | "por seus estudos pioneiros na radioastronomia: Ryle por suas observações e invenções, em especial pela técnica da abertura sintética, e Hewish por seu papel decisivo na descoberta do pulsar"[73] | |
Antony Hewish (1924–) | ||||
1975 | Aage Bohr (1922–2009) |
Dinamarca | "pela descoberta da relação entre movimento coletivo e movimento individual de partículas no núcleo atômico e o desenvolvimento da teoria da estrutura do núcleo atômico, baseada nesta relação"[74] | |
Ben Roy Mottelson (1926–) | ||||
Leo James Rainwater (1917–1986) |
Estados Unidos | |||
1976 | Burton Richter (1931–2018) |
Estados Unidos | "por seu trabalho pioneiro na descoberta de um novo tipo de partícula elementar pesada"[75] | |
Samuel Chao Chung Ting (1936–) | ||||
1977 | Philip Warren Anderson (1923–) |
Estados Unidos | "por seus estudos teóricos fundamentais da estrutura eletrônica de sistemas magnéticos e desordenados"[76] | |
Nevill Francis Mott (1905–1996) |
Reino Unido | |||
John Hasbrouck Van Vleck (1899–1980) |
Estados Unidos | |||
1978 | Pyotr Kapitsa (1894–1984) |
União Soviética | "por suas invenções e descobertas na área da física de baixas temperaturas"[77] | |
Arno Allan Penzias (1933–) |
Estados Unidos | "pela descoberta da radiação cósmica de fundo em micro-ondas"[77] | ||
Robert Woodrow Wilson (1936–) | ||||
1979 | Sheldon Lee Glashow (1932–) |
Estados Unidos | "por suas contribuições à teoria das interações fracas e eletromagnéticas entre partículas elementares, incluindo a previsão das correntes neutrais fracas"[78] | |
Abdus Salam (1926–1996) |
Paquistão | |||
Steven Weinberg (1933–) |
Estados Unidos |
Década de 1980
editarAno | Laureado (Nascimento–Falecimento) |
País [nota 1] |
Citação | |
---|---|---|---|---|
1980 | James Watson Cronin (1931–2016) |
Estados Unidos | "pela descoberta de violações de princípios fundamentais de simetria no comportamento dos káons"[79] | |
Val Logsdon Fitch (1923–2015) | ||||
1981 | Nicolaas Bloembergen (1920–2017) |
Países Baixos Estados Unidos [nota 18] |
"por sua contribuição ao desenvolvimento da laser espectroscopia"[80] | |
Arthur Leonard Schawlow (1921–1999) |
Estados Unidos | |||
Kai Manne Börje Siegbahn (1918–2007) |
Suécia | |||
1982 | Kenneth G. Wilson (1936–2013) |
Estados Unidos | "por sua teoria para fenômenos críticos em conexão com as transições de fase"[81] | |
1983 | Subrahmanyan Chandrasekhar (1910–1995) |
Índia Estados Unidos [nota 19] |
"por seus estudos teóricos dos processos físicos referentes à estrutura e evolução das estrelas"[82] | |
William Alfred Fowler (1911–1995) |
Estados Unidos | "por estudos teóricos e experimentais das reações nucleares referentes à formação dos elementos químicos no universo"[82] | ||
1984 | Carlo Rubbia (1934–) |
Itália | "por suas contribuições decisivas à descoberta das partículas W e Z, mediadores da interação fraca"[83] | |
Simon van der Meer (1925–2011) |
Países Baixos | |||
1985 | Klaus von Klitzing (1943–) |
Alemanha Ocidental | "pela descoberta do efeito Hall"[84] | |
1986 | Ernst Ruska (1906–1988) |
Alemanha Ocidental | "por seu trabalho fundamental acerca da ótica eletrônica e pelo projeto do primeiro microscópio eletrônico"[85] | |
Gerd Binnig (1947–) |
"por seu projeto do microscópio de corrente de tunelamento"[85] | |||
Heinrich Rohrer (1933–2013) |
Suíça | |||
1987 | Johannes Georg Bednorz (1950–) |
Alemanha Ocidental | "por seus importantes avanços na descoberta da supercondutividade em materiais cerâmicos"[86] | |
Karl Alexander Müller (1927–) |
Suíça | |||
1988 | Leon Max Lederman (1922–2018) |
Estados Unidos | "pelo método do feixe de neutrinos e a demonstração da estrutura dobrada dos léptons por meio da descoberta do muon neutrino"[87] | |
Melvin Schwartz (1932–2006) | ||||
Jack Steinberger (1921–) | ||||
1989 | Norman Foster Ramsey (1915–2011) |
Estados Unidos | "pela invenção do método de campos oscilatórios separados e seu uso no maser de hidrogênio e outros relógios atômicos"[88] | |
Hans Georg Dehmelt (1922–2017) |
Estados Unidos Alemanha Ocidental |
"pelo desenvolvimento da técnica da armadilha de íons"[88] | ||
Wolfgang Paul (1913–1998) |
Alemanha Ocidental |
Década de 1990
editarAno | Laureado (Nascimento–Falecimento) |
País [nota 1] |
Citação | |
---|---|---|---|---|
1990 | Jerome Isaac Friedman (1930–) |
Estados Unidos | "por seus estudos pioneiros sobre a dispersão inelástica profunda de elétrons sobre prótons e ligações de nêutrons, que foram de importância ímpar para o desenvolvimento do modelo de quarks na física das partículas"[89] | |
Henry Way Kendall (1926–1990) | ||||
Richard Edward Taylor (1929–1918) |
Canadá |
Notas
- ↑ a b c d e f g h i j Nacionalidade do laureado à época da concessão do prêmio.
- ↑ À época, um estado soberano criado pelo Congresso de Viena ligado por união pessoal com o Império Russo.
- ↑ Nascido no Reino da Hungria, Império Austríaco. Adquiriu nacionalidade alemã em 1907.
- ↑ Nascido no Reino da Prússia.
- ↑ Nascido na Austrália.
- ↑ Nascido no Reino de Württemberg, Império Alemão.
- ↑ Nascido na Áustria-Hungria.
- ↑ Nascido no Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda.
- ↑ Nascido na Suíça, tornou-se um cidadão estadunidense naturalizado em 1939.
- ↑ Nascido no Império Alemão, foi para os Estados Unidos com um ano de idade e tornou-se cidadão estadunidense em 1922.
- ↑ Nascido na Itália, naturalizou-se estadunidense em 1944.
- ↑ Nascido na Áustria-Hungria.
- ↑ Nascida na Alemanha.
- ↑ Nascido no Império Alemão.
- ↑ Nascido no Império Alemão, naturalizou-se estadunidense em 1941.
- ↑ Nascido no Reino da Hungria, tornou-se cidadão britânico em 1946.
- ↑ Nascido na Noruega, tornou-se cidadão estadunidense em 1964.
- ↑ Nascido nos Países Baixos, tornou-se cidadão estadunidense naturalizado em 1958.
- ↑ Nascido na Índia britânica, tornou-se cidadão estadunidense naturalizado em 1953.
Referências
- ↑ «Nobel Prize in Physics 1901» (em inglês). Fundação Nobel. Consultado em 5 de abril de 2019
- ↑ «Nobel Prize in Physics 1902» (em inglês). Fundação Nobel. Consultado em 5 de abril de 2019
- ↑ a b «Nobel Prize in Physics 1903» (em inglês). Fundação Nobel. Consultado em 5 de abril de 2019
- ↑ «Nobel Prize in Physics 1904» (em inglês). Fundação Nobel. Consultado em 5 de abril de 2019
- ↑ «Nobel Prize in Physics 1905» (em inglês). Fundação Nobel. Consultado em 5 de abril de 2019
- ↑ «Nobel Prize in Physics 1906» (em inglês). Fundação Nobel. Consultado em 5 de abril de 2019
- ↑ «Nobel Prize in Physics 1907» (em inglês). Fundação Nobel. Consultado em 5 de abril de 2019
- ↑ «Nobel Prize in Physics 1908» (em inglês). Fundação Nobel. Consultado em 5 de abril de 2019
- ↑ «Nobel Prize in Physics 1909» (em inglês). Fundação Nobel. Consultado em 5 de abril de 2019
- ↑ «Nobel Prize in Physics 1910» (em inglês). Fundação Nobel. Consultado em 5 de abril de 2019
- ↑ «Nobel Prize in Physics 1911» (em inglês). Fundação Nobel. Consultado em 5 de abril de 2019
- ↑ «Nobel Prize in Physics 1912» (em inglês). Fundação Nobel. Consultado em 5 de abril de 2019
- ↑ «Nobel Prize in Physics 1913» (em inglês). Fundação Nobel. Consultado em 6 de abril de 2019
- ↑ «Nobel Prize in Physics 1914» (em inglês). Fundação Nobel. Consultado em 6 de abril de 2019
- ↑ «Nobel Prize in Physics 1915» (em inglês). Fundação Nobel. Consultado em 6 de abril de 2019
- ↑ «Nobel Prize in Physics 1916» (em inglês). Fundação Nobel. Consultado em 6 de abril de 2019
- ↑ «Nobel Prize in Physics 1917» (em inglês). Fundação Nobel. Consultado em 7 de abril de 2019
- ↑ «Nobel Prize in Physics 1918» (em inglês). Fundação Nobel. Consultado em 7 de abril de 2019
- ↑ «Nobel Prize in Physics 1919» (em inglês). Fundação Nobel. Consultado em 7 de abril de 2019
- ↑ «Nobel Prize in Physics 1920» (em inglês). Fundação Nobel. Consultado em 7 de abril de 2019
- ↑ «Nobel Prize in Physics 1921» (em inglês). Fundação Nobel. Consultado em 7 de abril de 2019
- ↑ «Nobel Prize in Physics 1922» (em inglês). Fundação Nobel. Consultado em 7 de abril de 2019
- ↑ a b «Nobel Prize in Physics 1923» (em inglês). Fundação Nobel. Consultado em 8 de abril de 2019
- ↑ «Nobel Prize in Physics 1924» (em inglês). Fundação Nobel. Consultado em 8 de abril de 2019
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- ↑ a b «Nobel Prize in Physics 1988» (em inglês). Fundação Nobel. Consultado em 21 de abril de 2019
- ↑ «Nobel Prize in Physics 1990» (em inglês). Fundação Nobel. Consultado em 1 de junho de 2019
Lista de presidentes da Tunísia
editarLista dos presidentes
editarPartidos:
- Neo Destour → Partido Socialista Destouriano → Reagrupamento Constitucional Democrático
- Congresso para a República
- Nidaa Tounes
Nº | Retrato | Nome (Nascimento–Falecimento) |
Eleição | Mandato | Tempo no cargo | Partido político | ||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
1 | Habib Bourguiba حبيب بورقيبة (1903–2000) |
1959 1964 1969 1974 |
25 de julho de 1957 | 7 de novembro de 1987 | 30 anos e 105 dias | Neo Destour ↓ Partido Socialista Destouriano | ||
2 | Zine El Abidine Ben Ali زين العابدين بن علي (1936–) |
1987 1989 1994 1999 2004 2009 |
7 de novembro de 1987 | 15 de janeiro de 2011 | 23 anos e 69 dias | Partido Socialista Destouriano ↓ Reagrupamento Constitucional Democrático | ||
3 | Fouad Mebazaa فؤاد المبزع (1933–) Presidente interino |
— | 15 de janeiro de 2011 | 13 de dezembro de 2011 | 332 dias | Reagrupamento Constitucional Democrático | ||
Nenhum | ||||||||
4 | Moncef Marzouki المنصف المرزوقي (1945–) Presidente interino |
— | 13 de dezembro de 2011 | 31 de dezembro de 2014 | 3 anos e 18 dias | Congresso para a República | ||
5 | Beji Caid Essebsi الباجي قائد السبسي (1914–2019) |
2014 | 31 de dezembro de 2014 | 25 de julho de 2019 | 4 anos e 206 dias | Nidaa Tounes | ||
— | Mohamed Ennaceur محمد الناصر (1934–) Presidente interino |
— | 25 de julho de 2019 | em exercício | 5 anos e 155 dias |
Notas
Referências
Lista dos presidentes do Brasil por data de falecimento
editarEsta é uma lista dos presidentes do Brasil por data de falecimento. Ela contém informações adicionais tais como a causa da morte e o local de falecimento, além de comparações e estatísticas diversas envolvendo as datas. Compreende todas as pessoas que assumiram a presidência, incluindo os que o fizeram de facto ou interinamente, e estão presentes na lista da Biblioteca da Presidência da República.[1]
Aqueles que constituíram as Juntas Governativas Provisórias de 1930 e 1969 são listados em itálico e sem numeração, dado que não foram presidentes do Brasil de forma isolada. Já Júlio Prestes e Tancredo Neves, embora não tenham assumido a presidência e nem constarem na numeração da ordem histórica, por serem listados separadamente pela Biblioteca da Presidência da República, constam na numeração da lista.
O primeiro presidente a falecer foi Deodoro da Fonseca, em 23 de agosto de 1892, há 132 anos e 126 dias; o último a falecer foi Itamar Franco, em 2 de julho de 2011, portanto há 13 anos e 178 dias. Rodrigues Alves é o que faleceu no dia do calendário mais recente, 16 de janeiro de 1919, enquanto que João Figueiredo possui a data de falecimento mais tardia, 24 de dezembro de 1999. Fevereiro e junho são os meses em que mais faleceram presidentes brasileiros — cinco cada. O dia 9 é aquele no qual faleceram mais presidentes (quatro).
Lista dos presidentes
editarNotas
- ↑ a b c d e f g h À época, o município localizava-se no Distrito Federal do Brasil
- ↑ a b c Compôs a Junta Governativa Provisória de 1930.
- ↑ Aventa-se a possibilidade de ter sido em decorrência de um câncer de fígado.
- ↑ a b c d e À época, o município localizava-se no estado da Guanabara
- ↑ a b c Compôs a Junta Governativa Provisória de 1969.
Referências
- ↑ «Ex-presidentes — Biblioteca Virtual da Presidência». Biblioteca da Presidência da República. Consultado em 7 de fevereiro de 2015
- ↑ a b Torres, Edison (5 de janeiro de 2005). «Floriano Peixoto – O Marechal de Ferro». Editora JC. Consultado em 11 de janeiro de 2018.
Às 7 horas da manhã do dia 23 de agosto de 1892, estava tranqüilo quando foi acometido de um forte acesso de dispnéia. Segundo o médico Joaquim Duarte Murtinho, o Marechal Deodoro da Fonseca foi vítima de uma arterioesclerose. (...) Governando o Brasil de 1891 a 1894, Floriano Peixoto também natural de Alagoas, morreu às 17 horas do dia 29 de junho de 1895 na Fazenda Paraíso em Barra Mansa, de uma esclerose hepática hipertrófica. Segundo atestado passado pelos médicos Pedro Nolasco Buarque de Gusmão, Carlos Augusto de Oliveira e Manoel Fernandes da Silva.
- ↑ «Deodoro da Fonseca proclama a República no Brasil». History. Consultado em 23 de março de 2018
- ↑ Bento, Cláudio (3 de julho de 1996). O falecimento do Marechal Floriano Peixoto na Fazenda Paraíso, em Floriano atual - Barra Mansa, em 29 junho 1895. (PDF). XIII Simpósio de História do Vale do Paraíba a Presença Militar. Resende e Itatiaia: Federação de Academias de História Militar Terrestre do Brasil. 5 páginas
Lista de presidentes do Supremo Tribunal Federal
editarLinha do tempo
editarQuestão dinástica brasileira
editarA questão dinástica brasileira refere-se às reclamações dos direitos sucessórios à chefia da Casa Imperial Brasileira e aos títulos de Príncipe Imperial do Brasil e Príncipe do Grão-Pará, que indicam os herdeiros preferenciais de jure ao legado do extinto trono do Império do Brasil. A disputa se dá entre os dois ramos da Casa de Orleães-Bragança: o de Vassouras, liderado por D. Luís Gastão, e o de Petrópolis, liderado por D. Pedro Carlos.
A disputa pela primazia sucessória teve início quando, em 1946, D. Pedro Gastão contestou a renúncia de seu falecido pai, D. Pedro de Alcântara, a seus direitos sucessórios e de seus descendentes, feita quando este optou por um casamento não dinástico em 1908, com a Condessa Elisabeth Dobrzensky de Dobrzenicz, uma vez que o consentimento da então chefe da Casa Imperial, Isabel, Princesa Imperial, dependia da renúncia dele à Coroa.
Diversos juristas divergem sobre a validade ou não da renúncia de D. Pedro de Alcântara.
Visão geral
editarEm 1908, D. Pedro de Alcântara pretendia casar-se com a Condessa Elisabeth Dobrzensky de Dobrzenicz que, embora fosse uma nobre do Reino da Boêmia, não pertencia a uma dinastia real ou reinante. Apesar de a Constituição do Império do Brasil não impedir formalmente casamentos dos dinastas de natureza similar a esta,[1] o casamento do herdeiro ao trono dependia do consentimento do soberano. A Princesa Isabel, então chefe da Casa Imperial Brasileira, considerou que os dinastas brasileiros deveriam aderir à tradição matrimonial europeia, na qual realeza casa-se com realeza. Dom Pedro queria casar-se com a benção de sua mãe, tendo sido, portanto, concordado que ela consentiria ao casamento sob a condição de que ele renunciasse à sua posição na linha sucessória. Dessa forma, Dom Pedro de Alcântara renunciou aos seus direitos ao trono brasileiro no dia 30 de outubro de 1908.[2][3][4][5][6][7][8] Para solenitar tal decisão, Dom Pedro, que à época tinha 33 anos de idade, assinou o documento que dizia:
Eu, o Príncipe Dom Pedro de Alcântara Luís Filipe Maria Gastão Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Orléans e Bragança, tendo maduramente refletido, resolvi renunciar ao direito que, pela Constituição do Império do Brasil, promulgada a 25 de março de 1824, me compete à Coroa do mesmo país. Declaro pois que, por minha muito livre e espontânea vontade, dele desisto pela presente e renuncio, não só por mim, como por todos e cada um dos meus descendentes, a todo e qualquer direito que a dita Constituição nos confere à Coroa e Trono Brasileiros, o qual passará às linhas que se seguirem à minha, conforme a ordem de successão estabelecida pelo Art. 117. Perante Deus, prometo por mim e meus descendentes manter a presente declaração.
Cannes, 30 de outubro de 1908
Assinado: Pedro de Alcântara de Orléans e Bragança[9][nota 1]
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Caso a renúncia de D. Pedro de Alcântara seja válida, seu irmão D. Luís Maria e, subsequentemente, D. Pedro Henrique tornavam-se os próximos da linha de sucessão após sua mãe.[3][4][5][6][7][8] A chefia de Isabel da Casa Imperial Brasileira durou até 1921, data de sua morte, quando é amplamente considerado que foi sucedida por seu neto, D. Pedro Henrique de Orléans e Bragança.[3][4][5][6][7][8] Pedro Henrique era o primogênito de D. Luís, segundo filho de Isabel e veterano da Primeira Guerra Mundial, que morrera em 1920 devido a uma doença contraída nas trincheiras.[10]
D. Pedro de Alcântara nunca contestou a validade de sua renúncia.[11][12] Apesar de não ter reclamado a chefia da Casa Imperial, disse em uma entrevista, em 1937, que sua renúncia "não seguiu os requisitos da Lei Brasileira, não houve consulta anterior à nação, não houve nada do protocolo necessário que é requerido para atos desta natureza e, além disso, não era uma renúncia hereditária."[13]
A disputa dinástica pela Coroa brasileira teve início em 1946, quando D. Pedro Gastão de Orléans e Bragança, filho mais velho de D. Pedro de Alcântara repudiou a renúncia de seu pai e reclamou o posto de Chefe da Casa Imperial Brasileira.[14][15] Após a morte de Pedro Gastão em 2007, seu filho mais velho, D. Pedro Carlos, além de seus filhos mais novos, declararam-se republicanos.[16] Vários dos netos de Pedro Gastão possuem também dupla cidadania.[17]
Questão jurídica
editarArgumentos em defesa da invalidade da renúncia
editarOs juristas que consideram o ramo de Petrópolis como herdeiro do legado imperial brasileiro por direito negam a validade da carta de renúncia de D. Pedro de Alcântara. Paulo Napoleão Nogueira da Silva, em seu Parecer Sobre a Sucessão Imperial Brasileira, argumenta que o direito sucessório dos descendentes de Pedro de Alcântara "não sofreu qualquer desfalecimento do ponto de vista da ciência jurídica", e que as pretensões de D. Luís Gastão, por serem baseadas unicamente no ato de renúncia de Pedro de Alcântara, são "insubsistentes".[18].
O historiador Victor Villon, em seu artigo Elisabeth Dobrzensky Von Dobrzenicz, "Imperatriz do Brasil", argumenta que há uma aparente contradição do ramo de Vassouras, que reivindica o legado imperial devido a uma carta de renúncia causada por um casamento não-dinástico – condição, portanto, considerada sine qua non para manter os direitos sucessórios –, quando "sua sucessão repousa em uma méssaliance com uma princesa de Ligne", referindo-se ao casamento de D. Antônio João com a Princesa Christine de Ligne. Segundo o autor, este também configuraria um casamento não-dinástico, uma vez que esta família nunca foi considerada régia, e que "no Almanaque de Gotha, os Ligne figuravam na terceira parte e não na primeira, destinada às casas soberanas e sequer na segunda, consagrada às casas mediatizadas". Segundo Villon, o "local de destaque" ocupado pela descendência do ramo de Petrópolis é uma prova contundente de sua legitimidade dinástica, uma vez que D. Pedro Gastão foi casado com a Princesa Maria da Esperança de Bourbon, tia do Rei Juan Carlos da Espanha, e Pedro de Alcântara foi avô de Henrique, Conde de Paris, um dos pretendentes ao trono francês. "No panteão da Catedral de Petrópolis, ao lado de Imperador Dom Pedro II, da Imperatriz Dona Tereza Cristina, da Princesa Isabel e do Conde dEu, somente mais duas pessoas tiveram a honra de aí repousar: Dom Pedro dAlcântara e Elisabeth Condessa Dobrzensky", afirma.[19]
Linha de sucessão ao trono brasileiro
editarO Império do Brasil teve fim no dia 15 de novembro de 1889, após um golpe de Estado militar destituir o Imperador D. Pedro II e instituir a República. Segundo a Constituição do Império (1824), a monarquia brasileira era hereditária, de acordo com a primogenitura de preferência masculina dentre os descendentes dinásticos do Imperador D. Pedro I, e a Coroa apenas poderia ser herdada por alguém que tenha nacionalidade brasileira.[20] A Constituição Imperial também afirmava que o Imperador e seu herdeiro presuntivo deveriam ser católicos[21][22] e o casamento da princesa herdeira presuntiva requeria o consentimento do Imperador ou da Assembleia Geral.[23]
Aqueles que reclamam a chefia do legado imperial do Brasil pós-monárquico descendem de D. Pedro II, sendo estes os agnados mais velhos dos dois ramos da Casa de Orleães-Bragança: os ramos de Petrópolis e Vassouras.[24] D. Pedro Carlos de Orléans e Bragança chefia o ramo de Petrópolis, enquanto o ramo de Vassouras é liderado por seu primo de segundo grau, D. Luís Gastão de Orléans e Bragança.[20] A rivalidade familiar eclodiu em 1946, quando D. Pedro Gastão repudiou a renúncia ao trono de seu falecido pai, D. Pedro de Alcântara, Príncipe do Grão-Pará, para ele próprio e seus futuros descendentes, quando este optou por um casamento não-dinástico em 1908.[20] D. Pedro de Alcântara era o filho mais velho de Isabel, Princesa Imperial que, na qualidade de filha mais velha de D. Pedro II e herdeira presuntiva quando de sua deposição do trono, tornou-se a última chefe incontestável da família imperial, após a morte de seu pai em 1891.[20] D. Pedro Carlos é o filho mais velho de D. Pedro Gastão. D. Luís Gastão descende do filho mais novo de Isabel, D. Luís Maria, quem, a partir de um casamento com uma princesa da Casa de Bourbon, tornou-se pai de D. Pedro Henrique. D. Luís Gastão é o filho mais velho de D. Pedro Henrique com uma princesa bávara, e mantém sua reclamação dinástica ao mesmo legado.
Visão geral
editarEm 1908, D. Pedro de Alcântara pretendia casar-se com a Condessa Elisabeth Dobrzensky de Dobrzenicz que, embora fosse uma nobre do Reino da Boêmia, não pertencia a uma dinastia real ou reinante. Apesar de a Constituição do Império do Brasil não impedir formalmente casamentos dos dinastas de natureza similar a esta,[1] o casamento do herdeiro ao trono dependia do consentimento do soberano. A Princesa Isabel, então Chefe da Casa Imperial Brasileira, considerou que os dinastas brasileiros deveriam aderir à tradição matrimonial europeia, na qual realeza casa-se com realeza. Dom Pedro queria casar-se com a benção de sua mãe, tendo sido, portanto, concordado que ela consentiria ao casamento sob a condição de que ele renunciasse à sua posição na linha sucessória. Dessa forma, Dom Pedro de Alcântara renunciou aos seus direitos ao trono brasileiro no dia 30 de outubro de 1908.[25][3][4][5][6][7][8] Para solenitar tal decisão, Dom Pedro, que à época tinha 33 anos de idade, assinou o documento que dizia:
Eu, o Príncipe Dom Pedro de Alcântara Luís Filipe Maria Gastão Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Orléans e Bragança, tendo maduramente refletido, resolvi renunciar ao direito que, pela Constituição do Império do Brasil, promulgada a 25 de março de 1824, me compete à Coroa do mesmo país. Declaro pois que, por minha muito livre e espontânea vontade, dele desisto pela presente e renuncio, não só por mim, como por todos e cada um dos meus descendentes, a todo e qualquer direito que a dita Constituição nos confere à Coroa e Trono Brasileiros, o qual passará às linhas que se seguirem à minha, conforme a ordem de successão estabelecida pelo Art. 117. Perante Deus, prometo por mim e meus descendentes manter a presente declaração.
Cannes, 30 de outubro de 1908
Assinado: Pedro de Alcântara de Orléans e Bragança[26][nota 1]
Caso a renúncia de Pedro de Alcântara seja válida, seu irmão Luís e, subsequentemente, Pedro Henrique tornavam-se os próximos da linha de sucessão após sua mãe.[3][4][5][6][7][8] A chefia de Isabel da Casa Imperial Brasileira durou até 1921, data de sua morte, quando é amplamente considerado que foi sucedida por seu neto, Pedro Henrique de Orléans e Bragança.[3][4][5][6][7][8] Pedro Henrique era o primogênito de Luís, segundo filho de Isabel e veterano da Primeira Guerra Mundial, que morrera em 1920 devido a uma doença contraída nas trincheiras.[27]
Pedro de Alcântara nunca contestou a validade de sua renúncia.[28][29] Apesar de não ter reclamado a chefia da Casa Imperial, disse em uma entrevista, em 1937, que sua renúncia "não seguiu os requisitos da Lei Brasileira, não houve consulta anterior à nação, não houve nada do protocolo necessário que é requerido para atos desta natureza e, além disso, não era uma renúncia hereditária."[30]
A disputa dinástica pela Coroa brasileira teve início em 1946, quando Pedro Gastão de Orléans e Bragança, filho mais velho de Pedro de Alcântara repudiou a renúncia de seu pai e reclamou o posto de Chefe da Casa Imperial Brasileira.[14][31] Após a morte de Pedro Gastão em 2007, seu filho mais velho, Pedro Carlos, além de seus filhos mais novos, declararam-se republicanos.[32] Vários dos netos de Pedro Gastão possuem também dupla cidadania.[33]
Durante os trinta anos entre a abolição da monarquia brasileira em 1889 e a revogação da lei de banimento contra membros da antiga família imperial em 1920, todos os descendentes dinásticos de D. Pedro II, incluindo os ancestrais dos ramos rivais de Vassouras e Petrópolis, viveram em exílio,[1] apesar de esforços ocasionais de alguns membros da Casa de Orléans e Bragança de visitar o país.
Os descendentes do casamento da filha mais nova do Imperador D. Pedro II, a Princesa Leopoldina de Bragança e Bourbon, com o Príncipe Luís Augusto de Saxe-Coburgo-Gota, também residiram na Europa: o Príncipe Augusto Leopoldo de Saxe-Coburgo e Bragança tornou-se oficial da Marinha Austríaca, casando-se com a Arquiduquesa Carolina Maria de Áustria-Toscana em Viena, em 1894.[1] Sua filha, a Princesa Teresa Cristina de Saxe-Coburgo-Gota e Bragança, embora nascida na Áustria, tornou-se o primeiro dos descendentes de Leopoldina a repatriar ao Brasil,[1] mudando-se para o país em 1938 junto com o Barão Lamoral Taxis von Bordogna und Valnigra, cortesão tirolês, em 1930.[1] No dia 18 de outubro de 1950, seus quatro filhos, todos nascidos na Europa, foram retroativamente reconhecidos como cidadãos brasileiros desde o nascimento,[1] e, em 25 de outubro de 1951, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro aprovou a decisão No. 13.036 que mudava legamente seus sobrenomes para "Tasso de Saxe-Coburgo e Bragança".[1][23]
Descendentes da Princesa Leopoldina
editarO ramo de Saxe-Coburgo e Bragança descende da Princesa Leopoldina do Brasil, segunda filha de D. Pedro II, e seu marido, o Príncipe Luís Augusto de Saxe-Coburgo-Gota. Devido à dificuldade que a Princesa Imperial Isabel teve, ao longo de vários anos, de gerar herdeiros ao trono brasileiro, foram incluídas cláusulas no contrato de casamento entre Leopoldina e seu marido, que garantiam que o casal deveria, dentre outras coisas, residir parte do ano no Brasil e ter seus filhos em território brasileiro, como herdeiros presuntivos de Isabel: Pedro Augusto, Augusto Leopoldo e José Fernando.[24] Com o nascimento de D. Pedro de Alcântara, Príncipe do Grão-Pará e filho mais velho da Princesa Isabel, o ramo de Saxe-Coburgo e Bragança cedeu o primeiro lugar na linha sucessória ao ramo de Orléans-Bragança.
Os únicos membros do ramo de Saxe-Coburgo e Bragança que ainda mantém nacionalidade brasileira, que era um requisito constitucional para suceder ao extinto trono brasileiro, são os descendentes da Princesa Teresa Cristina de Saxe-Coburgo-Gota e Bragança, filha de Augusto Leopoldo.[25] Sua nacionalidade brasileira foi reconhecida pelo governo do Brasil apenas em 1922. Seus quatro filhos foram registrados no consultado brasileiro em Viena como cidadãos brasileiros.[25] Carlos Tasso de Saxe-Coburgo e Bragança, Barão Taxis-Bordonha-Valnigra e filho da Princesa Teresa Cristina, é o atual chefe do ramo.
Linha de sucessão
editarRamo de Vassouras
editar- Imperador Pedro II (1825–1891)
- Princesa Isabel, Princesa Imperial do Brasil (1846–1921)
- Príncipe Luís de Orléans e Bragança (1878–1920)
- Príncipe Pedro Henrique de Orléans e Bragança (1909–1981)
- Príncipe Luís Gastão de Orléans e Bragança (nascido em 1938)
- (1) Príncipe Bertrand de Orléans e Bragança (n. 1941) C S P
- (2) Príncipe Antônio de Orléans e Bragança (n. 1950) C S P
- (3) Príncipe Rafael de Orléans e Bragança (n. 1986) S P
- (4) Princesa Maria Gabriela de Orléans e Bragança (n. 1989) P
- (5) Princesa Isabel Maria de Orléans e Bragança (n. 1944) C S P
- (6) Princesa Eleonora, Princesa de Ligne (n. 1953) C S P
- (7) Príncipe Henrique, Príncipe Hereditário de Ligne (n. 1989) S P
- Príncipe Pedro Henrique de Orléans e Bragança (1909–1981)
- Príncipe Luís de Orléans e Bragança (1878–1920)
- Princesa Leopoldina, Princesa do Brasil (1847–1871)
- Príncipe Augusto Leopoldo de Saxe-Coburgo e Bragança (1867–1922)
- Princesa Teresa Cristina de Saxe-Coburgo-Gota e Bragança (1902–1990)
- (8) Carlos Tasso de Saxe-Coburgo e Bragança, Barão Taxis von Bordogna und Valnigra (n. 1931) C P
- (9) Afonso Carlos Tasso de Saxe-Coburgo e Bragança (n. 1970) P
- (8) Carlos Tasso de Saxe-Coburgo e Bragança, Barão Taxis von Bordogna und Valnigra (n. 1931) C P
- Princesa Teresa Cristina de Saxe-Coburgo-Gota e Bragança (1902–1990)
- Príncipe Augusto Leopoldo de Saxe-Coburgo e Bragança (1867–1922)
- Princesa Isabel, Princesa Imperial do Brasil (1846–1921)
(As letras superescritas referem-se à fonte que indica a pessoa e sua posição na ordem de sucessão):
- C listado por Saxe-Coburgo e Bragança, C. (1968). O Ramo Brasileiro da Casa de Bragança.[34]
- S listado por Santos, A. (1988). A Legitimidade Monárquica no Brasil.[35]
- P listado por Sá-Pereira, O. (2007). Diálogos Monárquicos.[36]
Ramo de Petrópolis
editar- Imperador Pedro II (1825–1891)
- Princesa Isabel, Princesa Imperial do Brasil (1846–1921)
- Príncipe Pedro de Alcântara, Príncipe do Grão-Pará (1875–1940)
- Príncipe Pedro Gastão de Orléans e Bragança (1913–2007)
- Príncipe Pedro Carlos de Orléans e Bragança (born 1945)
- (1) Príncipe Pedro Tiago Orléans e Bragança (b. 1979)[37]
- Príncipe Pedro Carlos de Orléans e Bragança (born 1945)
- Príncipe Pedro Gastão de Orléans e Bragança (1913–2007)
- Príncipe Pedro de Alcântara, Príncipe do Grão-Pará (1875–1940)
- Princesa Isabel, Princesa Imperial do Brasil (1846–1921)
Notas
- ↑ a b Texto original:
Eu o Principe Dom Pedro de Alcantara Luiz Philippe Maria Gastão Miguel Gabriel Raphael Gonzaga de Orléans e Bragança, tendo maduramente reflectido, resolvi renunciar ao direito que pela Constituição do Imperio do Brazil promulgada a 25 de Março de 1824 me compete à Corôa do mesmo Pais. Declaro pois que por minha muito livre e espontanea vontade d’elle desisto pela presente e renuncio, não só por mim, como por todos e cada um dos meus descendentes, a todo e qualquer direito que a dita Constituição nos confere á Corôa e Throno Brazileiros, o qual passará ás linhas que se seguirem á minha conforme a ordem de successão estabelecida pelo Art. 117. Perante Deus prometto por mim e meus descendentes manter a presente declaração.
Cannes, 30 de Outubro de 1908
Assinado: Pedro de Alcântara de Orléans e Bragança
Referências
- ↑ a b SAINT, Guy Stair. House of Bourbon: Branch of Orléans-Braganza. In: Chivalric Orders. Retrieved 2013-02-18.
- ↑ BARMAN, Roderick J (2005) (in Portuguese). Princesa Isabel do Brasil: gênero e poder no século XIX, UNESP
- ↑ a b c d e f VIANNA, Hélio (1968) (in Portuguese). Vultos do Império. São Paulo: Companhia Editoria Nacional, p. 224
- ↑ a b c d e f FREYRE, Gilberto. Ordem e Progresso (1959) (in Portuguese). Rio de Janeiro: José Olympio, p. 517 and 591
- ↑ a b c d e f LYRA, Heitor (1940) (in Portuguese). História de Dom Pedro II, 1825–1891. São Paulo: Companhia Editora Nacional, vol.III, p. 300
- ↑ a b c d e f BARSA (1992) (in Portuguese). Braganza, vol. 4, p. 210
- ↑ a b c d e f JANOTTI, Maria de Lourdes (1986) (in Portuguese). Os Subversivos da República. São Paulo: Brasiliense, pp. 255–257
- ↑ a b c d e f MALATIAN, Teresa Maria (1978) (in Portuguese). A Ação Imperial Patrianovista Brasileira. São Paulo, p. 153-159
- ↑ MONTJOUVENT, Philippe de (1998) (in French). Le comte de Paris et sa Descendance. Charenton: Éditions du Chaney, p. 97. ISBN 2-913211-00-3.
- ↑ MALATIAN, Teresa (2007) (in Portuguese). In: BrHistória issue 4, p. 35
- ↑ SANTOS (1988: 76)
- ↑ SILVA (1994: 228–229)
- ↑ VILLON, Victor (2008). Elisabeth Dobrzensky von Dobrzenicz "Empress of Brazil". In: Royalty Digest Quarterly, 3, p. 33.
- ↑ a b CERQUEIRA, Bruno da Silva A. (2007) (in Portuguese). In: BrHistória issue 4, p. 58
- ↑ SANTOS (1988: 197)
- ↑ GUTIÉRREZ, Bernardo (2008) (in Spanish). La familia real brasileña defiende los nuevos ideales. In: Público.es, 2008-01-09.
- ↑ Revista Caras. (March 28, 2013) Paola de Orleans e Bragança.
- ↑ Silva, Paulo Napoleão Nogueira da (1994). Parecer sobre a sucessão imperial brasileira. São Paulo: Edições G.R.D. ISBN 8570850115
- ↑ Villon, Victor. «Elisabeth Dobrzensky Von Dobrzenicz, "Imperatriz do Brasil"» (PDF). Consultado em 26 de junho de 2017
- ↑ a b c d Les manuscrits du C.E.D.R.E. – Dictionnaire Historique et Généalogique, vol. III. Le Royaume de Portugal, L’Empire du Brésil. Cercle d'Études des Dynasties Royales Européennes (presidente, Jean-Fred Tourtchine), Paris, 1987, pp. 31–33, 42, 51, 66–71, 77–81, 87–90. (em francês). ISSN 0764-4426.
- ↑ Constituição Politica do Imperio do Brazil, art. 103.
- ↑ Constituição Politica do Imperio do Brazil, art. 106.
- ↑ Constituição Politica do Imperio do Brazil, art. 120.
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- ↑ SANTOS, Armando Alexandre dos. (1988) (in Portuguese). ''A Legitimidade Monárquica no Brasil. São Paulo: Artpress. 55-57
- ↑ SÁ-PEREIRA, Otto de Alencar (2007) (in Portuguese). Diálogos Monárquicos. Rio de Janeiro: Instituto D. Isabel, pp. 82, 118–120. ISBN 978-85-60421-01-5
- ↑ SILVA (1994: 237–238)
B
editarEsta é uma lista de chefes de Estado da Mongólia desde sua declaração de independência da dinastia Qing em 1921. Compreende o Cã do Canato da Mongólia, os Presidentes da Grande Assembleia Estatal, do Presidium da Pequena Assembleia Estatal, do Presidium da Grande Assembleia Estatal e do Presidium da Grande Assembleia Popular da República Popular da Mongólia e o presidente da atual Mongólia.
A região da Mongólia Exterior, que corresponde, a grosso modo, ao atual território mongol, teve sua independência declarada no dia 29 de dezembro de 1911, com Bogd Khan, o 8º Jebtsundamba Khutuktu, assumindo a posição de chefe de Estado do país, então uma monarquia absolutista teocrática. Com a Revolução Mongol de 1921, foi fundada a República Popular da Mongólia em 26 de novembro de 1924, um estado socialista unipartidário de orientação marxista-leninista. Desta data até 12 de fevereiro de 1992, a Mongólia teve 13 chefes de Estado com diferentes denominações, além de quatro períodos interinos de ocupação deste cargo.
No dia 13 de fevereiro de 1992, foi aprovada uma nova Constituição, que instituiu uma república semipresidencialista, com eleições presidenciais diretas e universais. Desde então, a atual Mongólia teve 5 presidentes, sendo Khaltmaagiin Battulga o atual presidente, eleito em 2017.[1]
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Luís Roberto Barroso
editarLuís Roberto Barroso | |
Luís Roberto Barroso em 2014. | |
Ministro do Supremo Tribunal Federal do Brasil | |
Período | 26 de junho de 2013 até a atualidade |
Nomeação por | Dilma Rousseff |
Antecessor(a) | Carlos Ayres Britto |
Dados pessoais | |
Nascimento | 11 de março de 1958 (66 anos) Vassouras (RJ), Brasil |
Esposa | Tereza van Brussel Barroso |
Alma mater | Faculdade de Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro |
Assinatura | [[Imagem: |128x80px|class=skin-invert|Assinatura de Raafael/Teste3]] |
Luís Roberto Barroso (Vassouras, 11 de março de 1958) é um jurista, professor e magistrado brasileiro. É ministro do Supremo Tribunal Federal desde 2013, tendo atuado como advogado desde 1981 e procurador do estado do Rio de Janeiro desde 1985.
Bacharel em direito pela Faculdade de Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1980), é mestre (1989) pela Yale Law School, livre docente (1990) e doutor (2008) em direito público pela mesma universidade onde se graduou. Desde 1995 é professor titular de direito constitucional da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, lecionando nesta universidade desde 1982. Exerceu também os cargos de professor visitante da Universidade de Brasília, conferencista visitante das universidades da Breslávia e de Poitiers e visiting scholar da Universidade Harvard.
Ingressou na advocacia pública em 1985, na Procuradoria Geral do Estado do Rio de Janeiro e na advocacia privada
C
editarPrincesas consortes atuais
editarAtualmente, existem três princesas consortes no mundo - Sua Alteza Sereníssima a Princesa do Liechtenstein, Sua Alteza Sereníssima a Princesa do Mónaco e Sua Alteza Real a Princesa Consorte de Marrocos.
Nome Período |
Duração como consorte | Retrato | Brasão | Nascimento Filação |
Casamento Filhos |
Casa real | Ref |
---|---|---|---|---|---|---|---|
Maria de Liechtenstein Marie-Aglaë desde 13 de novembro de 1989 |
35 anos e 44 dias | 14 de abril de 1940 (84 anos) Praga Filha de Ferdinand Kinsky de Wchinitz e Tettau e Henriette Caroline de Ledebur-Wicheln |
Hans-Adam II do Liechtenstein 30 de julho de 1967 4 filhos |
Kinsky (n.) Liechtenstein (c.) |
[2] | ||
Charlene, Princesa do Mônaco Charlene Wittstock desde 1 de julho de 2011 |
13 anos e 179 dias | 25 de janeiro de 1978 (46 anos) Bulawayo Filha de Michael Kenneth Wittstock e Lynette Wittstock |
Alberto II de Mônaco 1 de julho de 2011 2 filhos |
Grimaldi (c.) | [3] | ||
Lalla Salma, Princesa Consorte de Marrocos Salma Bennani desde 21 de março de 2002 |
22 anos e 281 dias | 10 de maio de 1978 (46 anos) Fez Filha de Abdelhamid Bennani e Naïma Bensouda |
Maomé VI de Marrocos 21 de março de 2002 2 filhos |
Alauita (c.) |
Príncipes consortes atuais
editarExemplos atuais incluem o príncipe Filipe, Duque de Edimburgo (cônjuge de Isabel II do Reino Unido, príncipe consorte, em cada um dos domínios de que ela é Rainha) e Henrique, Príncipe Consorte da Dinamarca (esposo da rainha Margarida II da Dinamarca).
Nome Período |
Duração como consorte | Retrato | Brasão | Nascimento Filação |
Casamento Filhos |
Casa real | Ref |
---|---|---|---|---|---|---|---|
Filipe, Duque de Edimburgo Philip Mountbatten desde 6 de fevereiro de 1952 |
72 anos e 325 dias | 10 de junho de 1921 (103 anos) Corfu Filho de André da Grécia e Dinamarca e Alice de Battenberg |
Isabel II do Reino Unido 20 de novembro de 1947 4 filhos |
Glucksburgo | [4] | ||
Henrique, Príncipe Consorte da Dinamarca Henri de Laborde de Monpezat desde 14 de janeiro de 1972 |
52 anos e 348 dias | 11 de junho de 1934 (90 anos) Talence Filho de André de Laborde de Monpezat e Renée Yvonne Doursenot |
Margarida II da Dinamarca 10 de junho de 1967 2 filhos |
Monpezat | [5] |
Rainhas consortes atuais
editarNome Período |
Duração como consorte | Retrato | Brasão | Nascimento Filação |
Casamento Filhos |
Casa real | Ref |
---|---|---|---|---|---|---|---|
Rainha Nanasipauʻu Hon Nanasipau'u Vaea desde 18 de março de 2012 |
12 anos e 284 dias | 8 de março de 1954 (70 anos) Nukuʻalofa Filha do Baron Vaea e da Baronesa Tuputupu Vaea |
Tupou VI 11 de dezembro de 1982 3 filhos |
Tupou (n., c.) | |||
Rainha 'Masenate Mohato Seeiso Anna Karabo Motšoeneng desde 18 de fevereiro de 2000 |
24 anos e 313 dias | 2 de junho de 1976 (48 anos) Mapoteng Filha de Thekiso Motšoeneng e 'Makarabo |
Letsie III do Lesoto 18 de fevereiro de 2000 3 filhos |
Moshesh (c.) | |||
Rainha Jetsun Pema Jetsun Pema desde 13 de outubro de 2011 |
13 anos e 75 dias | 4 de junho de 1990 (34 anos) Thimbu Filha de Dhondup Gyaltshen e Sonam Chuki |
Jigme Khesar Namgyel Wangchuck 13 de outubro de 2011 1 filho |
Wangchuck (c.) | |||
Rainha Saleha de Brunei Anak Saleha desde 4 de outubro de 1967 |
57 anos e 84 dias | 7 de outubro de 1947 (77 anos) Bandar Seri Begawan Filha de Pengiran Anak Mohammad Alam e Pengiran Anak Besar |
Hassanal Bolkiah 28 de julho de 1967 6 filhos |
Bolkiah (n., c.) | |||
Rainha Máxima dos Países Baixos Máxima Zorreguieta Cerruti desde 30 de abril de 2013 |
11 anos e 241 dias | 17 de maio de 1971 (53 anos) Buenos Aires Filha de Jorge Zorreguieta e María del Carmen Cerruti |
Guilherme Alexandre dos Países Baixos 2 de fevereiro de 2002 3 filhos |
Orange-Nassau (c.) | |||
Rainha Matilde da Bélgica Mathilde Marie Christine Ghislaine desde 21 de julho de 2013 |
11 anos e 159 dias | 20 de janeiro de 1973 (51 anos) Uccle Filha de Patrick d'Udekem d'Acoz e Anna Maria Komorowska |
Filipe da Bélgica 4 de dezembro de 1999 4 filhos |
d'Udekem d'Acoz (n.) Saxe-Coburgo-Gota (c.) |
|||
Rainha Rania da Jordânia Rania Al-Abdullah desde 7 de fevereiro de 1999 |
25 anos e 324 dias | 31 de agosto de 1970 (54 anos) Kuwait Filha de Faisal Sedki Al Yassin e Ilham Yassin |
Abdullah II da Jordânia 10 de junho de 1993 4 filhos |
Hachemita (c.) | |||
Rainha Sílvia da Suécia Sílvia Renata Sommerlath desde 19 de junho de 1976 |
48 anos e 191 dias | 23 de dezembro de 1943 (81 anos) Heidelberg Filha de Walther Sommerlath e Alice Soares de Toledo |
Carlos XVI Gustavo da Suécia 19 de junho de 1976 3 filhos |
Bernadotte (c.) | |||
Rainha Letícia da Espanha Letizia Ortiz Rocasolano desde 19 de junho de 2014 |
10 anos e 191 dias | 15 de setembro de 1972 (52 anos) Oviedo Filha de Jesús José Ortiz Álvarez e María Paloma Rocasolano Rodríguez |
Filipe VI de Espanha 22 de maio de 2004 2 filhas |
Bourbon (c.) | |||
Rainha Sônia da Noruega Sonja Haraldsen desde 17 de janeiro de 1991 |
33 anos e 345 dias | 4 de julho de 1937 (87 anos) Oslo Filha de Karl August Haraldsen e Dagny Ulrichsen |
Haroldo V da Noruega 29 de agosto de 1968 2 filhos |
Glucksburgo (c.) |
Imperatrizes consortes atuais
editarNome Período |
Duração como consorte | Retrato | Brasão | Nascimento Filação |
Casamento Filhos |
Casa real | Ref |
---|---|---|---|---|---|---|---|
Imperatriz Michiko do Japão Michiko Shōda desde 7 de janeiro de 1989 |
35 anos e 355 dias | 20 de outubro de 1934 (90 anos) Tóquio Filha de Hidesaburō Shōda e Fumiko Soejima |
Akihito 10 de abril de 1959 3 filhos |
Casa Imperial do Japão (c.) |
Formato do Campeonato Brasileiro de Futebol
editarEdição | Sistema de disputa | Equipes participantes | Classificação | Critérios de desempate |
Descrição |
---|---|---|---|---|---|
1959 | Eliminatório | 16 | Campeonatos estaduais [nota 1] |
Os confrontos eram disputados em dois jogos de ida e volta; caso houvesse dois empates ou uma vitória para cada equipe, haveria uma terceira partida; persistindo o empate, avançava a equipe que tivesse a maior razão entre média de gols marcados por gols sofridos nas três partidas; ainda persistindo, a escolha seria feita em cara ou coroa. | Primeira fase: Divisão em quatro grupos (Norte, Nordeste, Leste e Sul) e disputas em formato de semifinal e final; nos grupos Sul e Leste, os representantes gaúcho e mineiro, respectivamente, entravam nas finais de seus grupos. Segunda fase: Enfrentavam-se o vencedor do grupo Nordeste contra o Norte e o vencedor do grupo Leste contra o Sul, para definir os campeões, respectivamente, das Zonas Norte e Sul. Fase final: O vencedor da Zona Norte enfrentava o representante carioca e o vencedor da Zona Sul enfrentava o representante paulista. Os vencedores destas partidas enfrentavam-se na final do campeonato. |
1960 | Eliminatório | 17 | Campeonatos estaduais [nota 2] |
Os confrontos eram disputados em dois jogos de ida e volta; caso houvesse dois empates ou uma vitória para cada equipe, haveria uma terceira partida; persistindo o empate, avançava a equipe que tivesse a maior razão entre média de gols marcados por gols sofridos nas três partidas; ainda persistindo, a escolha seria feita em cara ou coroa. | Primeira fase: Divisão em quatro grupos (Norte, Nordeste, Leste e Sul) e disputas em formato de semifinal e final (grupos Nordeste, Sul e Leste) e de quartas-de final, semifinal e final (grupo Norte); nos grupos Sul e Nordeste, os representantes gaúcho e alagoano, respectivamente, entravam nas finais de seus grupos; no grupo Norte, os representantes paraibano e potiguar disputavam um jogo para decidir o adversário do representante cearense na semifinal. Segunda fase: Enfrentavam-se o vencedor do grupo Nordeste contra o Norte e o vencedor do grupo Leste contra o Sul, para definir os campeões, respectivamente, das Zonas Norte e Sul. Fase final: O vencedor da Zona Norte enfrentava o representante pernambucano e o vencedor da Zona Sul enfrentava o representante paulista. Os vencedores destas partidas enfrentavam-se na final do campeonato. |
1961 | Eliminatório | 18 | Campeonatos estaduais[nota 2] e campeão brasileiro da edição anterior | Os confrontos eram disputados em dois jogos de ida e volta; caso houvesse dois empates ou uma vitória para cada equipe, haveria uma terceira partida; persistindo o empate, avançava a equipe que tivesse a maior razão entre média de gols marcados por gols sofridos nas três partidas; ainda persistindo, a escolha seria feita em cara ou coroa. | Primeira fase: Divisão em quatro grupos com 4 equipes cada (Norte, Nordeste, Leste e Sul; este último contando com o campeão brasileiro da edição anterior) e disputas em formato de semifinal e final. Segunda fase: Enfrentavam-se o vencedor do grupo Nordeste contra o Norte e o vencedor do grupo Leste contra o Sul, para definir os campeões, respectivamente, das Zonas Norte e Sul. Fase final: O vencedor da Zona Norte enfrentava o representante pernambucano e o vencedor da Zona Sul enfrentava o representante paulista. Os vencedores destas partidas enfrentavam-se na final do campeonato. |
1962 | Eliminatório | 18 | Campeonatos estaduais [nota 3] | Os confrontos eram disputados em dois jogos de ida e volta; caso houvesse dois empates ou uma vitória para cada equipe, haveria uma terceira partida; persistindo o empate, avançava a equipe que tivesse a maior razão entre média de gols marcados por gols sofridos nas três partidas; ainda persistindo, a escolha seria feita em cara ou coroa. | Fase preliminar: Divisão em Zona Norte (em formato de oitavas-de-final até final, com os representantes maranhense e paraense entrando nas quartas-de-final) e Zona Sul (em formato de quartas-de-final até final, com os representantes mineiro e gaúcho entrando nas semifinais). Fase final: O vencedor da Zona Norte enfrentava o representante paulista e o vencedor da Zona Sul enfrentava o representante carioca. Os vencedores destas partidas enfrentavam-se na final do campeonato. |
1963 | Eliminatório | 20 | Campeonatos estaduais [nota 4] | Os confrontos eram disputados em dois jogos de ida e volta; caso houvesse dois empates ou uma vitória para cada equipe, haveria uma terceira partida; persistindo o empate, avançava a equipe que tivesse a maior razão entre média de gols marcados por gols sofridos nas três partidas; ainda persistindo, a escolha seria feita em cara ou coroa. | Fase preliminar: Divisão em Zona Norte (em formato de décima-sextas-de-final até final, com os representantes maranhense e piauiense entrando nas oitavas-de-final, cearense e paraense entrando nas quartas-de-final e baiano e pernambucano entrando nas semifinais) e Zona Sul (em formato de oitavas-de-final até final, com os representantes catarinense e paranaense entrando nas quartas-de-final e gaúcho e mineiro entrando nas semifinais). Fase final: O vencedor da Zona Norte enfrentava o representante carioca e o vencedor da Zona Sul enfrentava o representante paulista. Os vencedores destas partidas enfrentavam-se na final do campeonato. |
1964 | Eliminatório | 22 | Campeonatos estaduais [nota 5] e campeão brasileiro da edição anterior | Os confrontos eram disputados em dois jogos de ida e volta; caso houvesse dois empates ou uma vitória para cada equipe, haveria uma terceira partida; persistindo o empate, avançava a equipe que tivesse a maior razão entre média de gols marcados por gols sofridos nas três partidas; ainda persistindo, a escolha seria feita em cara ou coroa. | Fase preliminar: Divisão em Zona Norte (em formato de oitavas-de-final até final, com os representantes cearense e pernambucano entrando nas semifinais) e Zona Sul (em formato de oitavas-de-final até final, com os representantes catarinense e paranaense entrando nas quartas-de-final e gaúcho e mineiro entrando nas semifinais). Fase final: Em formato de quartas-de-final até final; nas quartas-de-final, o vencedor da Zona Norte enfrentava o representante baiano e o vencedor da Zona Sul enfrentava o campeão brasileiro da edição anterior; os vencedores destes confrontos enfrentavam, respectivamente, os representantes carioca e paulista. Os vencedores destas partidas enfrentavam-se na final do campeonato. |
1965 | Eliminatório | 22 | Campeonatos estaduais [nota 6] e campeão brasileiro da edição anterior | Os confrontos eram disputados em dois jogos de ida e volta; caso houvesse dois empates ou uma vitória para cada equipe, haveria uma terceira partida; persistindo o empate, avançava a equipe que tivesse a maior razão entre média de gols marcados por gols sofridos nas três partidas; ainda persistindo, a escolha seria feita em cara ou coroa. | Fase preliminar: Divisão em Zona Norte (em formato de oitavas-de-final até final, com os representantes baiano e pernambucano entrando nas semifinais) e Zona Sul (em formato de oitavas-de-final até final, com os representantes gaúcho e paranaense entrando nas quartas-de-final e paranaense e mineiro entrando nas semifinais). Fase final: Em formato de quartas-de-final até final; nas quartas-de-final, o vencedor da Zona Norte enfrentava o representante cearense e o vencedor da Zona Sul enfrentava o representante paulista; os vencedores destes confrontos enfrentavam, respectivamente, os representantes carioca e o campeão brasileiro da edição anterior. Os vencedores destas partidas enfrentavam-se na final do campeonato. |
Lista dos campeões mundiais de xadrez
editarLista
editarÍndice
editar- ↑ «МОНГОЛ УЛСЫН ЕРӨНХИЙЛӨГЧИЙН 2017 ОНЫ СОНГУУЛИЙН 2 ДАХЬ САНАЛ ХУРААЛТЫН ДҮН» Resultados do 2º turno da eleição presidencial em 2017 (em mongol). General Election Comission of Mongolia. Consultado em 3 de agosto de 2017
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