Lista de eleições presidenciais no Brasil

eleições para presidente do Brasil

Esta é uma lista de eleições presidenciais no Brasil, compreendendo todas as eleições para presidente e vice-presidente do país, desde a de 1891 até a de 2022, englobando todas as Repúblicas brasileiras e seus sufrágios diretos e indiretos. Contabiliza o número de votos dos principais candidatos em cada pleito, sua porcentagem em relação ao total de votos válidos, seus partidos políticos — ou alianças políticas pelas quais foram lançadas as candidaturas —, os votos nulos, brancos e abstenções, além de, a partir de 1945, um mapa relacionando os resultados das eleições aos estados e territórios brasileiros à época.

Desde a proclamação da República Brasileira, seguindo-se a promulgação da constituição de 1891, o Brasil adotou um modelo presidencialista de democracia representativa por meio de sufrágio direto, embora as eleições que ocorreram sob esta Carta tivessem baixa participação popular, restrições grandes quanto ao eleitorado e apresentassem um alto número de fraudes e manipulações relacionadas à prática do coronelismo. O panorama foi alterado com a Carta de 1946 — uma vez que a de 1934 não contemplou eleições presidenciais senão a primeira, de caráter excepcional, e a de 1937 previa eleições que nunca se concretizaram —, que ampliou o eleitorado e instituiu o voto secreto. O Ato Institucional Número Um e, subsequentemente, a constituição de 1967, determinavam a instituição de eleições presidenciais indiretas, realizadas por meio de um colégio eleitoral, modelo que se seguiu até a promulgação da Carta de 1988, que restituiu o voto direto, secreto e universal e possibilitou uma participação popular maior que todos os pleitos anteriores. Desde 1966, as candidaturas para presidente e vice-presidente ocorrem conjuntamente por meio de uma chapa eleitoral e, desde 1989, adota-se o sistema com dois turnos.

Dos 31 pleitos para presidente, 23 foram realizados de forma direta e 8 de forma indireta, tendo havido apenas uma eleição extraordinária, em 1919. Dos diretos, aquele com o maior número de votos totais foi o primeiro turno de 2014 (115 122 611), e o com o menor foi o de 1906 (306 830); dos indiretos, o com maior foi o de 1985 (660) e o com o menor foi o de 1891 (234). No total, houve 32 eleições para vice-presidente (24 diretas e 8 indiretas), na qual 19 foram separadas da eleição do presidente (16 diretas, e 3 indiretas) e 13 foram juntas (8 diretas e 5 indiretas), tendo havido eleições extraordinárias para o cargo em 1903, 1920 e 1922. Além de 1919, apenas em 1934 houve eleição apenas para presidente, só que dessa vez de forma indireta. A primeira escolha de presidente e vice-presidente da Quarta República também constituiu outra exceção, já que a votação para presidente foi direta, mas a do vice indireta e apenas no seguinte (uma em 1945 e a outra em 1946). Apenas 6 eleições foram vencidas pela oposição (1960, 1985, 1989, 2002, 2018 e 2022), sendo cinco diretas e uma indireta. Nas eleições separadas, a oposição ganhou o cargo de vice-presidente uma vez (1891), indiretamente. Duas vezes os vencedores eram de chapas diferentes: 1891 (presidente eleito como situação e vice-presidente como oposição) e 1960 (presidente eleito como oposição e vice-presidente como situação).

As eleições da República Velha não podem ser consideradas democráticas dentro do critérios atuais, pois careciam de sufrágio universal e voto secreto, portanto, entre as eleições diretas, apenas 12 podem ser consideradas plenamente democráticas entre os presidentes e 11 entre os vice-presidentes (3 separadas). 19 presidentes foram eleitos diretamente (9 de forma plenamente democrática) e 8 indiretamente.19 vice-presidentes foram eleitos diretamente (7 de forma plenamente democrática) e 8 indiretamente. 5 presidentes e 5 vice-presidentes ganharam mais de uma eleição, sendo apenas Getúlio Vargas eleito, para presidente, tanto diretamente quanto indiretamente.

A eleição de 1955 foi a primeira com utilização de cédula eleitoral oficial confeccionada pela Justiça Eleitoral. Antes de 1955 os próprios partidos políticos confeccionavam e distribuíam as cédulas.[1] Desde 1998 utiliza-se a urna eletrônica.

República Velha

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A constituição brasileira de 1891 dava o direito ao voto e de se eleger apenas a homens com mais de 21 anos, que não fossem mendigos, analfabetos, clérigos ou praças (excetuados alunos das escolas militares de ensino superior).[2] No entanto, apesar de o direito de voto ter sido estendido a mais pessoas, se comparado ao Brasil Império, a taxa de participação da população brasileira nas eleições era muito pequena.[3] A eleição para presidente e vice eram realizadas de modo separado, e havia a possibilidade de a mesma pessoa se candidatar tanto para presidente quanto para vice.

Durante a vigência da Carta de 1891, o voto não era secreto, e práticas como o coronelismo exerciam grande influência no resultado das urnas. Muitos coronéis praticavam a fraude eleitoral e coagiam pessoas a votarem em determinado candidato. Com isso, não se pode determinar os resultados exatos das eleições deste período.[4][5][6] Todas as eleições presidenciais foram vencidas pela situação.

Após a proclamação da República do Brasil em 1889, o Marechal Deodoro da Fonseca assumiu a presidência na qualidade de Chefe do Governo Provisório. Embora a constituição brasileira de 1891 determinasse que o presidente da república fosse eleito em sufrágio direto, suas disposições transitórias previam que, para o primeiro período presidencial, o presidente seria eleito pelo Congresso Constituinte, logo após promulgada a constituição. Tal dispositivo já fora previsto no artigo 62 do chamado "regulamento alvim", o Decreto de 23 de junho de 1890, que dispunha:

Aos cidadãos eleitos para o primeiro Congresso, entendem-se conferidos poderes especiais para exprimir a vontade nacional acerca da Constituição publicada pelo Decreto nº 510, de 22 de junho do corrente, bem como para eleger o primeiro presidente e o vice-presidente da República.
[7]
Eleição para presidente do Brasil em 1891 Eleição para vice-presidente do Brasil em 1891
Partido Candidato Votos % Partido Candidato Votos %
nenhum   Deodoro da Fonseca 129 55,13 nenhum   Floriano Peixoto 153 65,38
Partido Republicano Paulista   Prudente de Morais 97 41,45 nenhum   Eduardo Wandenkolk 57 24,36
Outros 8 3,42 Outros 24 10,26
Congressistas presentes 234 100,00 Congressistas presentes 234 100,00

Candidaturas menos expressivas para presidente incluem: Floriano Peixoto (3 votos), Joaquim Saldanha Marinho (2 votos) e José Higino Duarte Pereira (1 voto), além de 2 votos em branco; para vice-presidente, incluem: Prudente de Morais (12 votos), Coronel Piragibe (5 votos), José de Almeida Barreto (4 votos) e Custódio de Mello (1 voto), além de 2 votos em branco. Havia 34 congressistas ausentes e 234 presentes.[8]

Eleição para presidente do Brasil em 1894 Eleição para vice-presidente do Brasil em 1894
Partido Candidato Votos % Partido Candidato Votos %
Partido Republicano Federal   Prudente de Morais 276 583 80,12 Partido Republicano Federal   Manuel Vitorino 249 638 77,26
Partido Republicano Mineiro   Afonso Pena 38 291 11,09 nenhum   José Luís de Almeida Couto 31 819 9,85
Outros 16 030 4,64 Outros 57 539 17,81
Total de votos válidos 345 204 100,00 Total de votos válidos 323 114 100,00

No total, 203 nomes foram votados para a presidência[nota 1] e 335 para vice-presidência.[nota 2] Houve 10 903 votos brancos e nulos para presidente e 16 464 para vice-presidente.[8]

Eleição para presidente do Brasil em 1898 Eleição para vice-presidente do Brasil em 1898
Partido Candidato Votos % Partido Candidato Votos %
Partido Republicano Paulista   Campos Sales 420 286 90,93 Partido Republicano Federal   Francisco de Assis Rosa e Silva 412 074 89,45
Partido Republicano Federal   Lauro Sodré 38 929 8,42 Partido Republicano Federal   Fernando Lobo Leite Pereira 40 629 8,81
Outros 2 736 0,59 Outros 48 594 10,55
Total de votos válidos 462 188 100,00 Total de votos válidos 339 536 100,00

No total, 148 nomes foram votados para a presidência[nota 3] e 169 para vice-presidência,[nota 4] mesmo sem registro. Houve 7 812 votos brancos e nulos para presidente e 9 322 para vice-presidente.[8] É importante atentar para uma possível

incongruência nos dados da eleição para vice-presidente, pois para que o percentual de votos de Francisco de Assis Rosa e Silva possa ser de 89,45% o número do qual esta percentagem é obtida é de 460.675. Como não se menciona outro número para votos brancos e nulos e também para votos válidos, bem como não há qualquer informação sobre abstenção eleitoral, o comparecimento só pode ser calculado supondo-se Total de Votos Válidos mais Brancos e Nulos, o que produziria um número apenas de 348.858, ou seja, menor do que os votos obtidos pelo candidato.

Eleição para presidente do Brasil em 1902 Eleição para vice-presidente do Brasil em 1902
Partido Candidato Votos % Partido Candidato Votos %
Partido Republicano Paulista   Rodrigues Alves 592 039 91,69 Partido Republicano Mineiro   Silviano Brandão 563 734 87,83
Partido Republicano Fluminense[nota 5]   Quintino Bocaiuva 42 542 6,59 Partido Republicano Paraense[nota 5]   Justo Leite Chermont 59 887 9,33
Outros 11 147 1,73 Outros 18 224 2,84
Total de votos válidos 645 727 100,00 Total de votos válidos 641 845 100,00

No total, 122 nomes foram votados para a presidência[nota 6] e 139 para vice-presidência.[nota 7] Houve 14 273 votos brancos e nulos para presidente e 18 155 para vice-presidente. Outras fontes indicam 52 359 votos na votação de Quintino Bocaiuva para presidente.[8]

Devido à morte de Silviano Brandão em 25 de setembro de 1902, ocorreram novas eleições para vice-presidente no dia 18 de março de 1903. Afonso Pena, do Partido Republicano Mineiro, foi eleito com 652 217 votos, seguido por Justo Leite Chermont (42 889 votos), e mais 319 nomes, dos quais se destacam: Aristides Augusto Milton (1 112 votos), Severino Vieira (1 025 votos), Cesário Alvim (630 votos), Ruy Barbosa (59 votos), Francisco de Assis Rosa e Silva (21 votos), Gastão de Orléans, Conde d'Eu (6 votos) e Nilo Peçanha (3 votos).

Eleição para presidente do Brasil em 1906 Eleição para vice-presidente do Brasil em 1906
Partido Candidato Votos % Partido Candidato Votos %
Partido Republicano Mineiro   Afonso Pena 288 285 97,92 Partido Republicano Fluminense   Nilo Peçanha 272 529 92,96
Outros 6 116 2,08 Outros 20 641 7,04
Total de votos válidos 294 401 100,00 Total de votos válidos 293 170 100,00

No total, 102 nomes foram votados para a presidência[nota 8] e 205 para vice-presidência.[nota 9] Houve 5 599 votos brancos e nulos para presidente e 6 830 para vice-presidente.[8]

Eleição para presidente do Brasil em 1910 Eleição para vice-presidente do Brasil em 1910
Partido Candidato Votos % Partido Candidato Votos %
Partido Republicano Conservador[nota 10]   Hermes da Fonseca 403 867 64,35 Partido Republicano Mineiro[nota 10]   Venceslau Brás 406 012 64,87
Partido Republicano Paulista[nota 11]   Ruy Barbosa 222 822 35,51 Partido Republicano Paulista[nota 11] Manuel Joaquim
de Albuquerque Lins
219 106 34,24
Outros 878 0,14 Outros 820 0,13
Total de votos válidos 627 567 100,00 Total de votos válidos 625 938 100,00

No total, 65 nomes foram votados para a presidência[nota 12] e 117 para vice-presidência.[nota 13] Houve 12 433 votos brancos e nulos para presidente e 14 062 para vice-presidente.[8]

Eleição para presidente do Brasil em 1914 Eleição para vice-presidente do Brasil em 1914
Partido Candidato Votos % Partido Candidato Votos %
Partido Republicano Mineiro[nota 14]   Venceslau Brás 532 107 91,59 Partido Republicano Maranhense[nota 14]   Urbano Santos 556 127 96,21
Outros 48 893 8,42 Outros 21 911 3,79
Total de votos válidos 581 000 100,00 Total de votos válidos 578 038 100,00

Venceslau Brás e Urbano Santos foram os únicos candidatos oficialmente registrados no pleito. O Partido Republicano Liberal lançou, ainda que não registrada oficialmente, a candidatura de Ruy Barbosa para presidente e Alfredo Ellis para vice-presidente, tendo aquele recebido 47 782 votos e este, 18 580 votos. No total, 61 nomes foram votados para a presidência[nota 15] e 102 para vice-presidência.[nota 16] Houve 9 000 votos brancos e nulos para presidente e 11 962 para vice-presidente.[8]

Eleição para presidente do Brasil em 1918 Eleição para vice-presidente do Brasil em 1918
Partido Candidato Votos % Partido Candidato Votos %
Partido Republicano Paulista   Rodrigues Alves 386 467 99,03 Partido Republicano Mineiro   Delfim Moreira 382 491 99,42
Outros 3 774 0,97 Outros 2 244 0,58
Total de votos válidos 390 241 100,00 Total de votos válidos 384 735 100,00

Rodrigues Alves e Delfim Moreira foram os únicos candidatos oficialmente registrados no pleito. No entanto, no total, 131 nomes foram votados para a presidência[nota 17] e 122 para vice-presidência.[nota 18] Houve 4 749 votos brancos e nulos para presidente e 10 265 para vice-presidente.[8]

Eleição para presidente do Brasil em 1919
Partido Candidato Votos %
Partido Republicano Mineiro   Epitácio Pessoa 286 373 70,96
Partido Republicano Paulista   Ruy Barbosa 116 414 28,85
Outros 773 0,19
Total de votos válidos 403 560 100,00

Eleição realizada devido à morte de Rodrigues Alves. No total, 58 nomes foram votados para a presidência,[nota 19] havendo 14 440 votos brancos e nulos.[8]

Devido à morte de Delfim Moreira em 1 de julho de 1920, ocorreram novas eleições para vice-presidente no dia 6 de setembro de 1920. Bueno de Paiva, do Partido Republicano Mineiro, foi eleito com 191 928 votos, seguido por Muniz de Aragão (313 votos), Manuel Joaquim de Albuquerque Lins (259 votos), José Joaquim Seabra (143 votos), Hercílio Luz (18 votos), e mais 36 nomes, dos quais se destacam: Nilo Peçanha (8 votos) e Urbano Santos (1 voto).

Eleição para presidente do Brasil em 1922 Eleição para vice-presidente do Brasil em 1922
Partido Candidato Votos % Partido Candidato Votos %
Partido Republicano Mineiro   Artur Bernardes 466 877 59,46 Partido Republicano Mineiro   Urbano Santos 447 595 56,85
Partido Republicano Fluminense[nota 20]   Nilo Peçanha 317 714 40,46 Partido Republicano Bahiano[nota 20]   José Joaquim Seabra 338 809 43,03
Outros 615 0,08 Outros 728 0,09
Total de votos válidos 785 206 100,00 Total de votos válidos 787 278 100,00

No total, 60 nomes foram votados para a presidência[nota 21] e 133 para vice-presidência.[nota 22] Houve 280 699 votos brancos e nulos para presidente e 278 722 para vice-presidente.[8]

Devido à morte de Urbano Santos em 7 de maio de 1922, ocorreram novas eleições para vice-presidente no dia 22 de agosto de 1922. Estácio Coimbra, do Partido Republicano de Pernambuco, foi eleito com 295 787 votos, seguido por José Joaquim Seabra (790 votos), Washington Luís (155 votos), e mais 264 nomes, dos quais se destacam: Justiniano de Serpa (58 votos) e Miguel Calmon du Pin e Almeida (44 votos).

Eleição para presidente do Brasil em 1926 Eleição para vice-presidente do Brasil em 1926
Partido Candidato Votos % Partido Candidato Votos %
Partido Republicano Paulista   Washington Luís 688 528 99,70 Partido Republicano Mineiro   Fernando de Melo Viana 685 754 99,62
Outros 2 055 0,30 Outros 2 594 0,38
Total de votos válidos 690 583 100,00 Total de votos válidos 688 348 100,00

Washington Luís e Fernando de Melo Viana foram os únicos candidatos oficialmente registrados no pleito. No total, 119 nomes foram votados para a presidência[nota 23] e 125 para vice-presidência.[nota 24] Houve 11 417 votos brancos e nulos para presidente e 13 652 para vice-presidente.[8]

Eleição para presidente do Brasil em 1930 Eleição para vice-presidente do Brasil em 1930
Partido Candidato Votos % Partido Candidato Votos %
Partido Republicano Paulista   Júlio Prestes 1 091 709 59,39 Partido Republicano Baiano   Vital Soares 1 079 360 59,67
Aliança Liberal[nota 25]   Getúlio Vargas 742 794 40,41 Aliança Liberal[nota 25]   João Pessoa 725 566 40,11
Outros 3 701 0,20 Outros 3 864 0,21
Total de votos válidos 1 838 335 100,00 Total de votos válidos 1 808 790 100,00

No total, além de Júlio Prestes e Getúlio Vargas, foram ainda registrados 3 701 votos para outros candidatos à presidência[nota 26] e, além de Vital Soares e João Pessoa, foram ainda registrados 3 864 votos para outros candidatos à vice-presidência.[nota 27] Houve 61 921 votos brancos e nulos para presidente e 91 466 para vice-presidente.[8]

A eleição desse ano foi, de longe, a que registrou o maior comparecimento em eleições presidenciais na República Velha em número absoluto e percentual (1 900 256 eleitores, cerca de 5% da população brasileira da época). Seu resultado, no entanto, não se concretizou, devido à Revolução de 3 de outubro de 1930, que depôs os então presidente Washington Luís e vice-presidente Fernando de Melo Viana.

Era Vargas

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Após a Revolução de 1930 e a deposição de Washington Luís e Fernando de Melo Viana, a presidência foi ocupada por um triunvirato governamental conhecido como Junta Governativa Provisória de 1930, composta pelo Gal. Augusto Tasso Fragoso, pelo Alm. Isaías de Noronha e pelo Gel. João de Deus Mena Barreto. De 3 de outubro de 1930 a 20 de julho de 1934, Getúlio Vargas tornou-se presidente de facto do país, na qualidade de chefe do Governo Provisório. As disposições transitórias da recém promulgada constituição brasileira de 1934 determinavam que o primeiro presidente sob esta Carta seria eleito pela Assembleia Constituinte, sendo uma eleição, portanto, indireta. Ela também determinava a extinção da posição de vice-presidente do Brasil.

Eleição para presidente do Brasil em 1934[9]
Candidato Votos %
  Getúlio Vargas 175 70,58
  Borges de Medeiros 59 23,79
  Góis Monteiro 4 1,61
  Protógenes Guimarães 2 0,80
Total 248 100,00

Receberam 1 voto (0,40%): Raul Fernandes, Artur Bernardes, Plínio Salgado, Antônio Carlos Ribeiro de Andrada, Afrânio de Melo Franco, Oscar Weinschenck, Paim Filho e Levi Carneiro.

A eleição presidencial brasileira de 1938 estava prevista para acontecer no dia 3 de janeiro de 1938, porém não foi realizada devido à instauração do Estado Novo. Até a data do golpe, em 10 de novembro de 1937, três candidatos haviam se apresentado oficialmente: Armando de Sales Oliveira (pela União Democrática Brasileira), José Américo de Almeida (tido como candidato do governo) e Plínio Salgado (pela Ação Integralista Brasileira).

República Nova

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Em 18 de abril de 1945, o então presidente Getúlio Vargas decretou uma anistia geral para todos os condenados por crimes políticos praticados a partir da data da promulgação da constituição de 1934, implicando na libertação tanto de comunistas (presos durante a Insurreição Comunista) quanto de integralistas (presos durante o Levante Integralista). Em seguida, permitiu a fundação de partidos políticos, proscritos desde 1937 e convocou eleições para presidente, para o Conselho Federal e para a Câmara dos Deputados para o dia 2 de dezembro de 1945, conforme definido no artigo 136 do Decreto-lei nº 7.586, de 28 de maio de 1945.[10][11]

Vargas foi deposto no dia 29 de outubro de 1945 por um golpe militar liderado pelo Gal. Góis Monteiro. Em seu lugar, assume o presidente do Supremo Tribunal Federal José Linhares. Em 18 de setembro de 1946, é promulgada uma nova constituição brasileira, que previa eleições presidenciais diretas e secretas. A eleição de 1945 foi a primeira nestes moldes, além da primeira a contar com o voto das mulheres.

Eleição para presidente do Brasil em 1945[8]
Partido Candidato Votos %  
Partido Social Democrático[nota 28]   Eurico Gaspar Dutra 3 251 507 55,39
União Democrática Nacional[nota 29]   Eduardo Gomes 2 039 341 34,74
Partido Comunista do Brasil   Iedo Fiúza 569 818 9,71
Partido Agrário Nacional Mário Rolim Teles 10 001 0,17
Total de votos válidos 5 870 667 100,00
Votos brancos 70 328
Votos nulos 65 214
Votos totais 6 006 209

O cargo de vice-presidente foi recriado pela constituição de 1946, sendo o primeiro nesta posição sob esta Carta eleito indiretamente, pelo Congresso Nacional, no dia 19 de setembro de 1946. Nereu Ramos, do Partido Social Democrático, foi eleito com 178 votos (55,63%), derrotando José Américo de Almeida, na legenda da União Democrática Nacional, que recebeu 139 votos (43,44%). Fernando de Melo Viana, José Carlos de Macedo Soares e Luís Carlos Prestes receberam 1 voto cada, havendo também 3 votos em branco.[8]

Eleição para presidente do Brasil em 1950[8]
Partido Candidato Votos %  
Partido Trabalhista Brasileiro[nota 30]   Getúlio Vargas 3 849 040 48,73
União Democrática Nacional[nota 31]
 
Eduardo Gomes 2 342 384 29,66
Partido Social Democrático[nota 32]
 
Cristiano Machado 1 697 193 21,49
Partido Socialista Brasileiro
 
João Mangabeira 9 466 0,12
Total de votos válidos 7 898 083 100,00
Votos brancos 211 433
Votos nulos 145 473
Votos totais 8 254 989
Eleição para vice-presidente do Brasil em 1950[8]
Partido Candidato Votos %  
Partido Social Progressista[nota 30]   Café Filho 2 520 790 35,76
União Democrática Nacional[nota 31] Odilon Braga 2 344 841 33,26
Partido Social Democrático[nota 33]   Altino Arantes 1 649 309 23,40
Partido Social Trabalhista[nota 34] Vitorino Freire 524 079 7,43
Partido Socialista Brasileiro Alípio Correia Neto 10 800 0,15
Total de votos válidos 7 049 719 100,00
Votos brancos 1 048 778
Votos nulos 156 392
Votos totais 8 254 989
Eleição para presidente do Brasil em 1955[8]
Partido Candidato Votos %  
Partido Social Democrático[nota 35]   Juscelino Kubitschek 3 077 411 35,68
Partido Democrata Cristão[nota 36]   Juarez Távora 2 610 462 30,27
Partido Social Progressista   Ademar de Barros 2 222 725 25,77
Partido de Representação Popular   Plínio Salgado 714 379 8,28
Total de votos válidos 8 624 977 100,00
Votos brancos 161 852
Votos nulos 310 185
Votos totais 9 097 014
Eleição para vice-presidente do Brasil em 1955[8]
Partido Candidato Votos %  
Partido Trabalhista Brasileiro[nota 35]   João Goulart 3 591 409 44,25
União Democrática Nacional[nota 36]   Milton Campos 3 384 739 41,70
Partido Social Progressista Danton Coelho 1 140 261 14,05
Total de votos válidos 8 116 409 100,00
Votos brancos 722 674
Votos nulos 257 931
Votos totais 9 097 014
Eleição para presidente do Brasil em 1960[8]
Partido Candidato Votos %  
Partido Trabalhista Nacional[nota 37]   Jânio Quadros 5 636 623 48,26
Partido Social Democrático[nota 38]   Henrique Teixeira Lott 3 846 825 32,94
Partido Social Progressista   Ademar de Barros 2 195 709 18,79
Total de votos válidos 11 679 157 100,00
Votos brancos 433 391
Votos nulos 473 806
Votos totais 12 586 354
Eleição para vice-presidente do Brasil em 1960[8]
Partido Candidato Votos %  
Partido Trabalhista Brasileiro[nota 38]   João Goulart 4 547 010 41,63
União Democrática Nacional[nota 39]   Milton Campos 4 237 719 38,80
Movimento Trabalhista Renovador[nota 40]   Fernando Ferrari 2 137 382 19,57
Total de votos válidos 10 922 111 100,00
Votos brancos 1 305 865
Votos nulos 358 378
Votos totais 12 586 354

A eleição de 1965 estava prevista para o dia 3 de outubro e não foi realizada devido à manobras do congresso em 31 de março de 1964, manobras apoiadas principalmente pelo empresariado, agro-negócio, igreja católica, maior parte da imprensa e mídia brasileira, OAB (Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil) onde o mandato de João Goulart foi definitivamente cassado em 2 de abril de 1964. Os militares visavam a continuação do Exército no poder, prorrogando o governo de Castelo Branco, que deveria durar até 31 de janeiro de 1966, mas que durou até 15 de março de 1967. Até aquele momento, haviam se apresentado quatro candidatos oficialmente: Carlos Lacerda, Jânio Quadros, Juscelino Kubitschek e Leonel Brizola.

Ditadura Militar

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Em 31 de março de 1964, o então presidente João Goulart foi deposto pelo Congresso Nacional. No dia 2 de abril de 1964, o presidente do Senado Auro de Moura Andrade declara vaga a Presidência da República, empossando o presidente da Câmara dos Deputados Ranieri Mazzilli, que permaneceu no cargo até 15 de abril de 1964, exercendo interinamente a presidência pela segunda vez.[12] Em 9 de abril do mesmo ano, uma junta militar, autodenominada "Comando Supremo da Revolução", composta pelo Gal. Arthur da Costa e Silva, o tenente-brigadeiro Francisco de Assis Correia de Melo e o vice-almirante Augusto Rademaker, ministros de Ranieri, baixaram o Ato Institucional Número Um (AI-1), que dentre suas determinações estava a de que o Congresso se transformaria em um colégio eleitoral para a designação do Presidente da República.[13] Assim sendo, a eleição presidencial realizou-se no dia 11 de abril de 1964, doze dias após a cassação.[14]

No momento da cassação, uma eleição presidencial de caráter direto estava marcada para 3 de outubro de 1965. Até então, haviam sido anunciadas quatro pré-candidaturas: o ex-presidente Juscelino Kubitschek, o então governador do estado da Guanabara Carlos Lacerda, o então deputado federal pela Guanabara e ex-governador do Rio Grande do Sul Leonel Brizola e o ex-presidente Jânio Quadros. Todas as candidaturas foram abortadas, e a eleição nunca ocorreu devido o golpe militar.[15]

Eleição para presidente do Brasil em 1964[8] Eleição para vice-presidente do Brasil em 1964 – 2º escrutínio[8]
Partido Candidato Votos % Partido Candidato Votos %
nenhum   Castelo Branco 361 98,63 Partido Social Democrático   José Maria Alkmin 256 95,52
Partido Democrata Cristão   Juarez Távora 3 0,82 Partido Social Democrático   Auro de Moura Andrade 9 3,36
Partido Social Democrático   Eurico Gaspar Dutra 2 0,55 União Democrática Nacional   Milton Campos 2 0,75
Partido Democrata Cristão   Juarez Távora 1 0,37
Total de votos válidos 366 100,00 Total de votos válidos 268 100,00

No primeiro escrutínio da eleição para vice-presidente, os resultados foram: José Maria Alkmin obteve 203 votos (56,70%), Auro Soares de Moura Andrade 150 votos (41,90%), Ranieri Mazzilli e Milton Campos cada um com 2 votos (0,55% cada), e Antônio Sanchez Galdeano com 1 voto (0,30%), havendo 63 abstenções. Como nenhum dos candidatos obteve a maioria dos votos do Congresso, foi realizado um segundo escrutínio; Auro Soares de Moura Andrade renunciou a sua candidatura, deixando Alkmin praticamente sem oposição. Na votação para presidente, ainda houve 72 abstenções e 32 ausências.

A partir desta eleição, presidente e vice-presidente passaram a concorrer conjuntamente, em uma chapa presidencial. Esta é a primeira eleição sob o bipartidarismo implementado na prática pelo Ato Institucional Número Dois, onde apenas poderiam se candidatar duas chapas: a da Aliança Renovadora Nacional e a do Movimento Democrático Brasileiro.

Eleição presidencial no Brasil em 1966[8]
Partido Candidato Partido Candidato Votos %
Aliança Renovadora Nacional   Artur da Costa e Silva Aliança Renovadora Nacional   Pedro Aleixo 294 100,00
Total de votos válidos 294 100,00
Abstenções 41
Não comparecimento 136

O Mal. Costa e Silva e Pedro Aleixo foram os únicos candidatos no pleito, uma vez que o Movimento Democrático Brasileiro decidiu por boicotar as eleições. No Congresso Nacional, o MDB se absteve, com exceção de apenas um renegado.[16]

Eleição presidencial no Brasil em 1969[8]
Partido Candidato Partido Candidato Votos %
Aliança Renovadora Nacional   Emílio Garrastazu Médici Aliança Renovadora Nacional   Augusto Rademaker 293 100,00
Total de votos válidos 293 100,00
Abstenções 75
Não comparecimento 9

O Mal. Emílio Garrastazu Médici e o Alm. Augusto Rademaker foram os únicos candidatos no pleito, uma vez que o Movimento Democrático Brasileiro novamente decidiu por boicotar as eleições. No Congresso Nacional, o MDB se absteve.

Eleição presidencial no Brasil em 1974[8]
Partido Candidato Partido Candidato Votos %
Aliança Renovadora Nacional   Ernesto Geisel Aliança Renovadora Nacional   Adalberto Pereira dos Santos 400 84,03
Movimento Democrático Brasileiro   Ulysses Guimarães Movimento Democrático Brasileiro   Barbosa Lima Sobrinho 76 15,97
Total de votos válidos 476 100,00
Votos em branco 21
Abstenções 6
Eleição presidencial no Brasil em 1978[8]
Partido Candidato Partido Candidato Votos %
Aliança Renovadora Nacional   João Figueiredo Aliança Renovadora Nacional   Aureliano Chaves 355 61,20
Movimento Democrático Brasileiro   Euler Bentes Monteiro Movimento Democrático Brasileiro   Paulo Brossard 225 38,79
Total de votos válidos 580 100,00
Abstenções 7
Não comparecimento 4

Com a lei orgânica dos partidos políticos, lei nº 6.767, de 20 de dezembro de 1979, o bipartidarismo foi extinto no Brasil e diversos outros partidos foram criados nos anos subsequentes. O Colégio Eleitoral previsto em lei previa a participação de delegados das Assembleias Legislativas, alem dos integrantes do Congresso Nacional.

Eleição presidencial no Brasil em 1985[8]
Partido Candidato Partido Candidato Votos %
Partido do Movimento
Democrático Brasileiro
[nota 41]
  Tancredo Neves Partido do Movimento
Democrático Brasileiro
[nota 41]
  José Sarney 480 72,73
Partido Democrático Social   Paulo Maluf Partido Democrático Social   Flávio Marcílio 180 27,27
Total de votos válidos 660 100,00
Abstenções 17
Não comparecimento 9

Nova República

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A constituição brasileira de 1988 determinou que as eleições presidenciais voltariam a ser diretas, com candidatos a presidente e vice-presidente concorrendo em uma única chapa, não necessariamente pertencentes ao mesmo partido. Caso nenhum dos candidatos atingisse a maioria absoluta dos votos, preveem-se a realização de um segundo turno entre os dois candidatos mais bem votados no primeiro.

Primeiro turno

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Eleição para presidente do Brasil em 1989[17]
Partido ou coligação Candidato a presidente Candidato a vice-presidente Votos %  
Movimento Brasil Novo
(PRN, PSC, PST, PTR)
  Fernando Collor   Itamar Franco 20 611 011 30,47
Frente Brasil Popular
(PT, PSB, PCdoB)
  Lula   José Paulo Bisol 11 622 673 17,18
Partido Democrático Trabalhista   Leonel Brizola   Fernando Lyra 11 168 228 16,51
Partido da Social
Democracia Brasileira
  Mário Covas   Almir Gabriel 7 790 392 11,51
Partido Democrático Social   Paulo Maluf   Bonifácio Andrada 5 986 575 8,85
Aliança Liberal Cristã
(PL, PDC)
  Afif Domingos   Aluísio Pimenta 3 272 462 4,83
Partido do Movimento Democrático Brasileiro   Ulysses Guimarães   Waldir Pires 3 204 932 4,73
Partido Comunista Brasileiro   Roberto Freire   Sérgio Arouca 769 123 1,13
Partido da Frente Liberal   Aureliano Chaves   Cláudio Lembo 600 838 0,88
União Cidade Campo
(PSD, PDN)
  Ronaldo Caiado   Camilo Calazans 488 846 0,72
Partido Trabalhista Brasileiro   Affonso Camargo Neto   Paiva Muniz 379 286 0,56
Partido de Reedificação da Ordem Nacional   Enéas Carneiro   Lenine Madeira 360 561 0,53
Partido Social Progressista   Marronzinho   Reinau Valim 238 425 0,35
Outros candidatos 1 137 660 1,65
Total de votos válidos 67 631 012 100,00
Votos brancos 1 176 413
Votos nulos 3 473 484
Votos totais 72 280 909

Outras 9 candidaturas foram registradas: Paulo Gontijo/Luís Paulino pelo PP (198 719 votos; 0,29%); Zamir José Teixeira/William Pereira da Silva pelo PCN (187 155; 0,27%); Lívia Maria Pio/Ardwin Retto Grünewald pelo PN (179 922 votos; 0,26%); Eudes Mattar/Daniel Lazzeroni Júnior pelo PLP (162 350 votos; 0,24%); Fernando Gabeira/Maurício Lobo Abreu pelo PV (125 842 votos; 0,18%); Celso Brant/José Natan pelo PMN (109 909 votos; 0,16%); Antônio Pedreira/José Fortunato da França pelo PPB (86 114 votos; 0,12%); Manoel Horta/Jorge Coelho de Sá pelo PDCdoB (83 286 votos; 0,12%); Armando Corrêa/Agostinho Linhares de Souza pelo PMB (4 363 votos; 0,01%). A chapa Sílvio Santos/Marcondes Gadelha foi impugnada devido a irregularidades nos registros do PMB. Jânio Quadros abdicou de sua pré-candidatura pelo PMC por problemas de saúde. Vasco Azevedo Neto desistiu de concorrer pelo PSC uma vez que este partido resolveu apoiar a candidatura de Collor. Djanir Azevedo (PTN), Boris Nicolaievski (PS) e Nildo Martini (PNAB) não concorreram porque seus partidos perderam o registro provisório. Júlio Nascimento (Partido de Renovação Moral), João Ferreira da Silva (PAS), Lázaro Sampaio (PCS), Hercílio Ricarte (PRTC) e Teolino Mendonça (PJB) não disputaram a eleição porque seus partidos não tinham registro no TSE. José Maria Eymael/José Maria Botão Abreu ficaram de fora da eleição pois o PDC não os indicou.

Foram contabilizadas 9 793 809 abstenções em um eleitorado de 82 074 718 pessoas, significando uma taxa de comparecimento de 88,07%.

Segundo turno

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Eleição para presidente do Brasil em 1989[8]
Partido ou coligação Candidato a presidente Candidato a vice-presidente Votos %  
Movimento Brasil Novo
(PRN, PSC, PST, PTR)
  Fernando Collor   Itamar Franco 35 089 998 53,03
Frente Brasil Popular
(PT, PSB, PCdoB)
  Lula   José Paulo Bisol 31 076 364 46,97
Total de votos válidos 66 166 362 100,00
Votos brancos 986 446
Votos nulos 3 107 893
Votos totais 70 260 701

Foram contabilizadas 11 814 017 abstenções em um eleitorado de 82 074 718 pessoas, significando uma taxa de comparecimento de 85,61%.

Eleição para presidente do Brasil em 1994[8][18]
Partido ou coligação Candidato a presidente Candidato a vice-presidente Votos %  
União, Trabalho e Progresso
(PSDB, PFL, PTB)
  Fernando Henrique Cardoso   Marco Maciel 34 314 961 54,24
Frente Brasil
Popular pela Cidadania
(PT, PSB, PPS, PV,
PCdoB, PCB, PSTU)
  Lula   Aloizio Mercadante 17 112 127 27,07
Partido de Reedificação
da Ordem Nacional
  Enéas Carneiro   Roberto Gama e Silva 4 671 457 7,38
Desenvolvimento do Brasil
(PMDB, PSD)
  Orestes Quércia   Iris de Araujo 2 772 121 4,38
Força do Povo
(PDT, PMN)
  Leonel Brizola   Darcy Ribeiro 2 015 836 3,19
Partido Progressista Reformador   Esperidião Amin   Gardênia Gonçalves 1 739 458 2,75
Partido da Reconstrução Nacional   Carlos Antônio Gomes   Dilton Carlos Salomoni 387 611 0,61
Partido Social Cristão   Hernani Fortuna   Vitor Nósseis 238 126 0,38
Total de votos válidos 63 262 331 100,00
Votos brancos 7 192 116
Votos nulos 7 444 017
Votos totais 77 898 464

Walter Queirós, do PRN, e Caetano Matanó, do PTdoB, tiveram suas candidaturas anuladas; Flávio Rocha/Marcos Cintra, do Partido Liberal e Levy Fidelix/Cícero Cavalcante, do PTRB, desistiram das suas candidaturas.

Foram contabilizadas 16 833 946 abstenções em um eleitorado de 94 732 410 pessoas, significando uma taxa de comparecimento de 82,23%.

Eleição para presidente do Brasil em 1998[8][19]
Partido ou coligação Candidato a presidente Candidato a vice-presidente Votos %  
União, Trabalho e Progresso
(PSDB, PFL, PPB, PTB, PSD)
  Fernando Henrique Cardoso   Marco Maciel 35 936 540 53,06
União do Povo Muda Brasil
(PT, PDT, PSB, PCdoB, PCB)
  Lula   Leonel Brizola 21 475 218 31,71
Brasil Real e Justo
(PPS, PL, PAN)
  Ciro Gomes   Roberto Freire 7 426 190 10,97
Partido de Reedificação
da Ordem Nacional
  Enéas Carneiro   Irapuan Teixeira 1 447 090 2,14
Partido da Mobilização Nacional   Ivan Frota   João Ferreira da Silva 251 337 0,37
Partido Verde   Alfredo Sirkis   Carla Piranda Rabello 212 984 0,31
Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado   José Maria de Almeida   José Galvão de Lima 202 659 0,30
Outros candidatos 770 457 1,13
Total de votos válidos 67 722 475 100,00
Votos brancos 6 688 403
Votos nulos 8 886 895
Votos totais 83 297 773

Outras 5 candidaturas foram registradas: João de Deus Barbosa de Jesus/Nanci Pilar pelo PTdoB (198 916 votos; 0,29%); José Maria Eymael/Josmar Alderete pelo PSDC (171 831 votos; 0,25%); Thereza Ruiz/Eduardo Gomes pelo PTN (166 138 votos; 0,25%); Sérgio Bueno/Ronald Azaro pelo PSC (124 569 votos; 0,18%); Vasco Azevedo Neto/Alexandre Santos pelo PSN (109 003 votos; 0,16%). Fernando Collor, pela Coligação Renova Brasil (composta por PRN, PRTB e PST) teve seu registro cassado antes da eleição. Oswaldo Souza Oliveira, pelo PRP, e João Olivar Farias, pelo PAN, desistiram antes do pleito.

Foram contabilizadas 22 803 294 abstenções em um eleitorado de 106 101 067 pessoas, significando uma taxa de comparecimento de 78,51%.

Primeiro turno

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Eleição para presidente do Brasil em 2002[8][20]
Partido ou coligação Candidato a presidente Candidato a vice-presidente Votos %  
Lula Presidente
(PT, PL, PMN, PCdoB, PCB)
  Lula   José Alencar 39 455 233 46,44
Grande Aliança
(PSDB, PMDB)
  José Serra   Rita Camata 19 705 445 23,19
Brasil Esperança
(PSB, PTC, PGT)
  Anthony Garotinho   José Antonio Almeida 15 180 097 17,86
Frente Trabalhista
(PPS, PDT, PTB)
  Ciro Gomes   Paulo Pereira da Silva 10 170 882 11,97
Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado   José Maria de Almeida   Dayse Oliveira 402 236 0,47
Partido da Causa Operária   Rui Costa Pimenta   Pedro Paulo Pinheiro 38 619 0,04
Total de votos válidos 84 952 512 100,00
Votos brancos 2 873 720
Votos nulos 6 976 107
Votos totais 94 804 126

Foram contabilizadas 20 449 987 abstenções em um eleitorado de 115 254 113 pessoas, significando uma taxa de comparecimento de 82,27%.

Segundo turno

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Eleição para presidente do Brasil em 2002[8][20]
Partido ou coligação Candidato a presidente Candidato a vice-presidente Votos %  
Lula Presidente
(PT, PL, PMN, PCdoB, PCB)
[nota 42]
  Lula   José Alencar 52 793 364 61,27
Grande Aliança
(PSDB, PMDB)[nota 43]
  José Serra   Rita Camata 33 370 739 38,72
Total de votos válidos 86 164 103 100,00
Votos brancos 1 727 760
Votos nulos 3 772 138
Votos totais 91 664 259

Foram contabilizadas 23 589 188 abstenções em um eleitorado de 115 254 113 pessoas, significando uma taxa de comparecimento de 79,53%.

Primeiro turno

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Eleição para presidente do Brasil em 2006[8][21]
Partido ou coligação Candidato a presidente Candidato a vice-presidente Votos %  
A Força do Povo
(PT, PRB, PCdoB)[nota 44]
  Lula   José Alencar 46 662 365 48,61
Por um Brasil Decente
(PSDB, PFL)[nota 45]
  Geraldo Alckmin   José Jorge 39 968 369 41,64
Frente de Esquerda
(PSOL, PCB, PSTU)
  Heloísa Helena   César Benjamin 6 575 393 6,85
Partido Democrático Trabalhista   Cristovam Buarque   Jefferson Péres 2 538 844 2,64
Outros candidatos 251 762 0,26
Total de votos válidos 95 996 733 100,00
Votos brancos 2 866 205
Votos nulos 5 957 521
Votos totais 104 820 459

Outras 3 candidaturas foram registradas: Ana Maria Rangel/Delma Gama pelo PRP (126 404 votos; 0,13%); José Maria Eymael/José Paulo da Silva Neto pelo PSDC (63 294 votos; 0,07%); Luciano Bivar/Américo de Souza pelo PSL (62 064 votos; 0,06%).

Foram contabilizadas 21 092 675 abstenções em um eleitorado de 125 913 134 pessoas, significando uma taxa de comparecimento de 83,25%.

Segundo turno

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Eleição para presidente do Brasil em 2006[8][21]
Partido ou coligação Candidato a presidente Candidato a vice-presidente Votos %  
A Força do Povo
(PT, PRB, PCdoB)
[nota 44]
  Lula   José Alencar 58 295 042 60,83
Por um Brasil Decente
(PSDB, PFL)[nota 45]
  Geraldo Alckmin   José Jorge 37 543 178 39,17
Total de votos válidos 95 838 220 100,00
Votos brancos 1 351 448
Votos nulos 4 808 553
Votos totais 101 998 221

Foram contabilizadas 23 914 714 abstenções em um eleitorado de 125 913 479 pessoas, significando uma taxa de comparecimento de 81,01%.

Primeiro turno

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Eleição para presidente do Brasil em 2010[8][22]
Partido ou coligação Candidato a presidente Candidato a vice-presidente Votos %  
Para o Brasil seguir mudando
(PT, PMDB, PDT, PCdoB, PSB, PR, PRB, PSC, PTC e PTN)
  Dilma Rousseff   Michel Temer 47 651 434 46,91
O Brasil pode mais
(PSDB, DEM, PPS, PMN, PTdoB e PTB)
  José Serra   Índio da Costa 33 132 283 32,61
Partido Verde   Marina Silva   Guilherme Leal 19 636 359 19,33
Partido Socialismo e Liberdade   Plínio de Arruda Sampaio   Hamilton Assis 886 816 0,87
Outros candidatos 283 261 0,28
Total de votos válidos 101 590 153 100,00
Votos brancos 3 479 340
Votos nulos 6 124 254
Votos totais 111 193 747

Outras 5 candidaturas foram registradas: José Maria Eymael/José Paulo da Silva Neto pelo PSDC (89 350 votos; 0,09%); José Maria de Almeida/Cláudia Durans pelo PSTU (84 609 votos; 0,08%); Levy Fidélix/Luiz Eduardo Ayres Duarte pelo PRTB (57 960 votos; 0,06%); Ivan Pinheiro/Edmilson Costa pelo PCB (39 136 votos; 0,04%); Rui Costa Pimenta/Edson Dorta Silva pelo PCO (12 206 votos; 0,01%).

Foram contabilizadas 24 610 296 abstenções em um eleitorado de 135 804 433 pessoas, significando uma taxa de comparecimento de 81,88%.

Segundo turno

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Eleição para presidente do Brasil em 2010[8][22]
Partido ou coligação Candidato a presidente Candidato a vice-presidente Votos %  
Para o Brasil seguir mudando
(PT, PMDB, PDT, PCdoB, PSB, PR, PRB, PSC, PTC e PTN)
  Dilma Rousseff   Michel Temer 55 752 529 56,05
O Brasil pode mais
(PSDB, DEM, PPS, PMN, PTdoB e PTB)
  José Serra   Índio da Costa 43 711 388 43,95
Total de votos válidos 99 463 917 100,00
Votos brancos 2 452 597
Votos nulos 4 689 428
Votos totais 106 606 214

Foram contabilizadas 29 197 152 abstenções em um eleitorado de 135 804 433 pessoas, significando uma taxa de comparecimento de 78,50%.

Primeiro turno

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Eleição para presidente do Brasil em 2014[8][23]
Partido ou coligação Candidato a presidente Candidato a vice-presidente Votos %  
Com a Força do Povo
(PT, PMDB, PSD, PP, PR, PDT, PRB, PROS, PCdoB)
  Dilma Rousseff   Michel Temer 43 267 668 41,59
Muda Brasil
(PSDB, SD, PMN, PEN, PTN, PTC, DEM, PTdoB, PTB)
  Aécio Neves   Aloysio Nunes 34 897 211 33,55
Unidos pelo Brasil
(PSB, PPS, PSL, PHS, PPL, PRP)
  Marina Silva   Beto Albuquerque 22 176 619 21,32
Partido Socialismo e Liberdade   Luciana Genro   Jorge Paz 1 612 186 1,55
Partido Social Cristão   Pastor Everaldo   Leonardo Gadelha 780 513 0,75
Partido Verde   Eduardo Jorge   Célia Sacramento 630 099 0,61
Partido Renovador Trabalhista Brasileiro   Levy Fidélix   José Alves de Oliveira 446 878 0,43
Outros candidatos 212 369 0,20
Total de votos válidos 104 023 543 100,00
Votos brancos 6 678 580
Votos nulos 4 420 488
Votos totais 115 122 611

Outras 4 candidaturas foram registradas: José Maria de Almeida/Cláudia Durans pelo PSTU (91 209 votos; 0,09%); José Maria Eymael/Roberto Lopes pelo PSDC (61 250 votos; 0,06%); Mauro Iasi/Sofia Manzano pelo PCB (47 845 votos; 0,05%); Rui Costa Pimenta/Ricardo Machado pelo PCO (12 324 votos; 0,01%).

Foram contabilizadas 27 699 435 abstenções em um eleitorado de 142 822 046 pessoas, significando uma taxa de comparecimento de 80,61%.

Segundo turno

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Eleição para presidente do Brasil em 2014[8][23]
Partido ou coligação Candidato a presidente Candidato a vice-presidente Votos %  
Com a Força do Povo
(PT, PMDB, PSD, PP, PR, PDT, PRB, PROS, PCdoB)
  Dilma Rousseff   Michel Temer 54 501 118 51,64
Muda Brasil
(PSDB, SD, PMN, PEN, PTN, PTC, DEM, PTdoB, PTB)
  Aécio Neves   Aloysio Nunes 51 041 155 48,36
Total de votos válidos 105 542 273 100,00
Votos brancos 1 921 819
Votos nulos 5 219 787
Votos totais 112 683 879

Foram contabilizadas 30 137 479 abstenções em um eleitorado de 142 822 046 pessoas, significando uma taxa de comparecimento de 78,90%.

Primeiro turno

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Eleição para presidente do Brasil em 2018[24][25]
Partido ou coligação Candidato a presidente Candidato a vice-presidente Votos %  
Brasil acima de Tudo,
Deus acima de Todos

(PSL, PRTB)
  Jair Bolsonaro   Hamilton Mourão 49 276 990 46,03
O povo feliz de novo
(PT, PCdoB, PROS)
  Fernando Haddad   Manuela d'Ávila 31 342 005 29,28
Brasil Soberano
(PDT, Avante)
  Ciro Gomes   Kátia Abreu 13 344 366 12,47
Para Unir o Brasil
(PSDB, PP, PTB, PSD, PRB, PR, DEM, Solidariedade, PPS)
  Geraldo Alckmin   Ana Amélia Lemos 5 096 349 4,76
Partido Novo   João Amoêdo   Christian Lohbauer 2 679 744 2,50
Patriota   Cabo Daciolo   Suelene Balduino 1 348 323 1,26
Essa é a Solução
(MDB, PHS)
  Henrique Meirelles   Germano Rigotto 1 288 948 1,20
Unidos para transformar o Brasil
(REDE, PV)
  Marina Silva   Eduardo Jorge 1 069 577 1,00
Mudança de Verdade
(PODE, PRP, PSC, PTC)
  Álvaro Dias   Paulo Rabello de Castro 859 601 0,80
Vamos Sem Medo de Mudar o Brasil
(PSOL, PCB)
  Guilherme Boulos   Sônia Guajajara 617 122 0,58
Outros candidatos 127 648 0,12
Total de votos válidos 107 050 673 100,00
Votos brancos 3 106 936
Votos nulos 7 206 205
Votos pendentes 746
Votos totais 117 364 560

Outras 3 candidaturas foram registradas: Vera Lúcia/Hertz Dias pelo PSTU (55 762 votos; 0,05%); José Maria Eymael/Helvio Costa pelo DC (41 710 votos; 0,04%); João Goulart Filho/Léo Alves pelo PPL (30 176 votos; 0,03%).

Foram contabilizadas 29 941 265 abstenções em um eleitorado de 147 306 295 pessoas, significando uma taxa de comparecimento de 79,67%.

Segundo turno

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Eleição para presidente do Brasil em 2018[24]
Partido ou coligação Candidato a presidente Candidato a vice-presidente Votos %  
Brasil acima de Tudo,
Deus acima de Todos

(PSL, PRTB)
  Jair Bolsonaro   Hamilton Mourão 57 797 847 55,13
O povo feliz de novo
(PT, PCdoB, PROS)
  Fernando Haddad   Manuela d'Ávila 47 040 906 44,87
Total de votos válidos 104 838 753 100,00
Votos brancos 2 486 593
Votos nulos 8 608 105
Votos totais 115 933 451

Foram contabilizadas 31 371 704 abstenções em um eleitorado de 147 306 295 pessoas, significando uma taxa de comparecimento de 78,70%.

Primeiro turno

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Eleição para presidente do Brasil em 2022
Partido ou coligação Candidato a presidente Candidato a vice-presidente Votos %  
Brasil da Esperança
(FE Brasil (PT, PCdoB, PV), PSB, Fed. PSOL/REDE (PSOL, REDE), Solidariedade, Avante, Agir, PROS)
  Lula   Geraldo Alckmin 57 259 504 48,43
Pelo Bem do Brasil
(PL, Republicanos, PP)
  Jair Bolsonaro   Braga Netto 51 072 345 43,20
Brasil para Todos
(MDB, Fed. Sempre pra Frente (PSDB, Cidadania), PODE)
  Simone Tebet   Mara Gabrilli 4 915 423 4,16
Partido Democrático Trabalhista   Ciro Gomes   Ana Paula Matos 3 599 287 3,04
União Brasil   Soraya Thronicke   Marcos Cintra 600 955 0,51
Partido Novo   Felipe d'Avila   Tiago Mitraud 559 708 0,47
Outros candidatos 222 497 0,19
Total de votos válidos 118 229 719 100,00
Votos brancos 1 964 779
Votos nulos 3 487 874
Votos totais 123 682 372

Outras 5 candidaturas foram registradas: Padre Kelmon/Pastor Galmonal pelo PTB (81 129 votos; 0,07%); Léo Péricles/Samara Martins pelo UP (53 519 votos; 0,05%); Sofia Manzano/Antônio Alves pelo PCB (45 620 votos; 0,04%); Vera Lúcia/Raquel Tremembé pelo PSTU (25 625 votos; 0,02%); Constituinte Eymael/Professor Bravo pelo DC (16 604 votos; 0,01%).

Foram contabilizadas 32 770 982 abstenções em um eleitorado de 156 453 354 pessoas, significando uma taxa de comparecimento de 79,05%.

Segundo turno

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Eleição para presidente do Brasil em 2022
Partido ou coligação Candidato a presidente Candidato a vice-presidente Votos %  
Brasil da Esperança
(FE Brasil (PT, PCdoB, PV), PSB, Fed. PSOL/REDE (PSOL, REDE), Solidariedade, Avante, Agir, PROS)
  Lula   Geraldo Alckmin 60 345 999 50,90
Pelo Bem do Brasil
(PL, Republicanos, PP)
  Jair Bolsonaro   Braga Netto 58 206 354 49,10
Total de votos válidos 118 552 353 100,00
Votos brancos 1 769 678
Votos nulos 3 930 765
Votos totais 124 252 796

Foram contabilizadas 32 200 558 abstenções em um eleitorado de 156 453 354 pessoas, significando uma taxa de comparecimento de 79,42%.

Resultados nos estados

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Notas

  1. Além de Prudente de Morais e Afonso Pena, foram contabilizados votos para: Cesário Alvim (3 719 votos), Ruy Barbosa (3 718), José Luís de Almeida Couto (3 437), Lauro Sodré (1 983, Gaspar da Silveira Martins (1 234), Visconde de Ouro Preto (373), José Mariano Carneiro da Cunha (207), Custódio José de Mello (178 votos), José Pais de Carvalho (164 votos), Paulino José Soares de Sousa (157 votos), Manuel Vitorino Pereira (125 votos), José Antônio Saraiva (119 votos), Francisco Silviano de Almeida Brandão (116 votos), Floriano Peixoto (108 votos; Costa Porto aponta 109 votos), Domingos de Andrade Figueira e José Maria de Albuquerque Melo (38 votos), Joaquim Saldanha Marinho (32 votos, Costa Porto aponta 33 votos), Francisco Bernardino Rodrigues Silva (31 votos), Américo Gomes Ribeiro da Luz e Luís Filipe Saldanha da Gama (30 votos), Gumercindo Saraiva (20 votos), Henrique Pereira de Lucena (18 votos), José Higino Duarte Pereira (17 votos), Antônio Coelho Rodrigues, Cônego Xavier da Silva e Prudente de Morais (à época, a grafia correta do nome era Prudente de Moraes; grafias alternativas foram consideradas à parte) (16 votos), Ambrósio Machado e Quintino Bocayuva (15 votos), José de Paiva Magalhães Calvet (14 votos), João Alfredo Correia de Oliveira (13 votos), Venâncio Neiva (12 votos), Albino Gonçalves Meira e Carlos Olímpio Ferraz (10 votos), Alexandre José Barbosa Lima, Francisco Portela e Manuel Prudente de Morais Barros (grafia alternativa de Prudente Joze de Moraes e Barros considerada à parte) (9 votos), Barão de Ladário, Felisberto Gomes de Moura, Gonçalves Lima e Gregório Taumaturgo de Azevedo (8 votos), D. Augusto de Saxe Coburgo Gotha e Inocêncio Serzedelo Correia (7 votos), Antônio Joaquim de Macedo Soares, Joaquim Jonas Bezerra Montenegro, José de Morais Barros (grafia alternativa de Prudente Joze de Moraes e Barros considerada à parte) e Lafayette Rodrigues Pereira (6 votos), Augusto Olímpio Gomes de Castro, Carlos Pimenta de Laet, Joaquim Nabuco, José Caetano da Silva Campolina, Luís da França e Silva e Manuel Prisciliano de Oliveira Valadão (5 votos), Cândido Luís Maria de Oliveira, Carlos Augusto de Figueiredo, Cupertino de Menezes Barroso, Frederico Guilherme de Lorena, João Cordeiro, João da Mata Machado e Joaquim Delfino Ribeiro da Luz (4 votos), Afonso Herculano Ferreira Pena, Alfredo Rodrigues Fernandes Chaves, Álvaro Joaquim de Oliveira, Américo Braziliense de Melo, Américo Lobo Leite Pereira, Antônio Gonçalves Chaves, Antônio de Oliveira Passos, Augusto Moreira Pena (grafia alternativa de Affonso Augusto Moreira Penna considerada à parte), Benjamin Franklin de Miranda, Bernardo Câmara, Cândido Barata Ribeiro, Carlos Ottoni, Felisberto Firmino de Oliveira Freire, Francisco Viana, Joaquim Toledo Piza de Almeida e José Prudente de Morais Barros (grafia alternativa de Prudente Joze de Moraes e Barros considerada à parte) (3 votos), Ascendino Ângelo dos Reis, Bibiano Sérgio M. da Fontoura Costalat, Francisco Coelho Duarte Badaró, Gil Diniz Goulart, João Emílio Ferreira da Silva, João Homem de Loureiro Siqueira, José Antônio Curvelo de Mendonça, José Leopoldo de Bulhões Jardim, José Tibúrcio, Luís Távora e Manuel de Sá Sousa (2 votos) Acioly Lobato, Acrísio José Tavares, Adolfo Bezerra de Menezes, Afonso de Albuquerque Wanderley, Afonso Celso de Assis Figueiredo Júnior, Alberto Olímpio Brandão, Alberto Seixas Martins Torres, Amaro Bezerra Cavalcanti de Albuquerque, Américo Brazílio de Campos, Anderson Ferro, Angelino Moreira da Rocha, Antônio Cândido da Cruz Machado, Antônio Deocleciano Sinhosinho, Antônio Fortunato Coelho, Antônio de Freitas Sampaio, Antônio Gonçalves Coelho, Antônio José Barbosa, Antônio Martiniano, Antônio Vieira dos Santos, Aprígio Carlos Pessoa de Melo, Aristides de Araújo, Aristides Armínio Guaraná, Augusto César Marques, Augusto Clementino da Silva, Augusto Inácio Cardoso, Barão de Camargos, Barão de Contendas, Barão de Granito, Barão de Penalva, Barão de Santa Helena, Barbosa de Andrade, Bernadino de Campos, Cândido José da Silva Coelho, Ceciliano José de Mamede, Cláudio Alaor Bernhaus de Lima, Crispim Jaques Bias Fortes, D. Pedro de Alcântara Neto, Eduardo Carlos do Amaral, Elias Fassheber, Ernesto da Cunha de Araújo Viana, Fábio Hostílio de Morais Rego, Fernando José Milheiros, Fortunato de Abreu Silva Brandão, Francisco de Assis Ferreira Barbosa, Francisco Fortunato das Chagas, Francisco Gonçalves Lima, Francisco Lino, Francisco Rangel Pestana, Francisco Sebastião da Costa, Galdino Ferreira Diniz, Henrique Veloso Freire, Horizonte Braziliense, Inácio Evaristo Monteiro, Ivo do Prado, Jacinto Pacheco, João Alves da Silva, João Barbalho, João José de Sá, João Mendes de Almeida, João Nepomuceno Lisboa Parga, João Ribeiro Marcego, João Ribeiro dos Santos Zammilhos, João Salustiano Moreira de Mourão, João da Silva Rego Melo, Joaquim Bias Fortes, Joaquim Cândido da Costa Sena, Joaquim Firmino Madeira, Joaquim Francisco de Assis Brasil, Joaquim Luís de Cerqueira, Joaquim Luís da Veiga, Joaquim de Paula Moreira, José Alves Pereira, José Antônio Porto Rocha, José Antônio de Sampaio, José Barros Morais, José de Calazans, José Francisco da Silva, José M. de Carvalho Mourão, José Maria Lisboa Júnior, José Pereira Coelho, José Pinheiro da Silva, José Pires Moreira, José Rodrigues da Cunha, Juca Tigre, Luís Cavalcanti, Manuel Correia de Freitas, Manuel Ferraz de Campos Salles, Manuel Francisco Correia, Manuel Joaquim Piedade, Manuel Jorge de Matos, Manuel Pereira Barbosa, Manuel Vitorino, Marquês de Muritiba, Miguel Teixeira da Cunha, Oliveira Fonseca, Otávio de Brito, Pedro Augusto da Conceição, Pedro Borges Leitão, Pedro Clementino Leite, Pinheiro da Costa, Pinheiro do Nascimento, Prudente José de Morais (grafia alternativa de Prudente Joze de Moraes e Barros considerada à parte), Quintino da Cruz Bernardes, Quirino da Costa Araújo, Roberto Calheiros de Melo, Sabino Barroso, Sebastião Fleury Curado, Sebastião Marques dos Reis Belfort, Sebastião Sette Bias Fortes, Sérgio Pinheiro Torres, Teodoro Machado Freire Pereira da Silva, Teófilo Fernandes dos Santos, Tomás José Coelho de Almeida, Torquato José de Oliveira Morais e Vicente Giffoni (1 voto).
  2. Além de Manuel Vitorino e José Luís de Almeida Couto, foram contabilizados votos para: José Pais de Carvalho (22 171 votos), Gaspar da Silveira Martins (2 467 votos), Cesário Alvim (1 760 votos) e outros 330 nomes, dentre eles Prudente de Morais (1 444 votos) e Floriano Peixoto (708 votos).
  3. Além de Campos Sales e Lauro Sodré, foram contabilizados votos para: Júlio de Castilhos (621 votos), Dionísio E. C. Cerqueira (454 votos), Quintino Bocaiúva (421 votos), Luís Viana (382 votos), Severino dos Santos Vieira (363 votos), Afonso Augusto Moreira Pena (169 votos), José Cesário de Faria Alvim (93 votos), Ruy Barbosa e Crispim Jacques Bias Fortes (52 votos), Visconde de Ouro Preto (24 votos), Fernando L. Leite Pereira (23 votos), Artur César Rios e Aristides Augusto Lilon (22 votos), Augusto O. Gomes de Castro e Francisco de Assis Rosa e Silva (21 votos), Paulino José Soares de Sousa (16 votos), Ovídio Abrantes (15 votos), Joaquim Duarte Murtinho e José L. de Bulhões Jardim (12 votos), Ramiro Afonso Monteiro e F. de Paula F. e Costa (10 votos), Pandiá Calógeras (9 votos), Joaquim Correia de Araújo e Francisco N. Neri de Pádua (8 votos), Manuel Vitorino Pereira (6 votos), João Tomás Cantuária, Gaspar da Silveira Martins e Cláudio de Amaral Savaget (5 votos), Barão de Ladário, Benedito Pereira Leite, A. Oscar de A. Guimarães, Isidoro Martins Júnior, Inocêncio Galvão de Queiroz e José A. de Magalhães Castro (4 votos), José Pais de Carvalho, Antônio Gonçalves Ferreira, A. César Spínola Zama, José Cândido Goulart e Diocleciano Martir (3 votos), Joaquim A. Nabuco de Araújo, José Luís Coelho e Campos, Antônio Pinto Nogueira Acioly, Antônio A. da Gama Melo, Alexandre José Barbosa Lima, Custódio José de Melo, Cícero Dantas Martins, Francisco Rangel Pestana, Prudente José de Morais e Barros, José Marcelino de Sousa, Pedro Luís de Moura, Joaquim Francisco de Assis Brasil, Manuel L. de Carvalho Ramos e Possidônio B. do Carmo (2 votos) e outros 95 nomes com 1 voto, dentre eles Gastão de Orléans, Conde d'Eu e o Capitão Nemo.
  4. Além de Rosa e Silva e Fernando Lobo Leite Pereira, foram contabilizados votos para: Luís Viana (1 859 votos), Quintino Bocaiúva (1 843 votos), Joaquim Duarte Murtinho (875 votos), e outros 164 nomes, dentre eles Campos Sales (31 votos), Manuel Vitorino (11 votos) e Francisco Silviano de Almeida Brandão (1 voto).
  5. a b Em uma coalizão dos Partidos Republicanos Fluminense, Paraense e Pernambucano.
  6. Além de Rodrigues Alves e Quintino Bocaiuva, foram contabilizados votos para: Ubaldino do Amaral (5 371 votos), Júlio de Castilhos (1 343 votos), Severino dos Santos Vieira (903 votos), Prudente de Morais (332 votos), Ruy Barbosa (269 votos), Francisco Silviano de Almeida Brandão (245 votos), José Leopoldo de Bulhões Jardim (234 votos), Lauro Sodré (187 votos), Francisco Antônio de Sales (175 votos), Manuel Vitorino (149 votos), Domingos de Andrade Figueira (148 votos), Dionísio Evangelista de Castro Cerqueira (136 votos), Cesário Alvim (112 votos), F. de Paula O. Guimarães (103 votos), Visconde de Ouro Preto (94 votos), Justo Leite Chermont (93 votos), Joaquim Murtinho (81 votos), Luís Viana, Domingos Rodrigues Alves (68 votos), Joaquim Cândido da Costa Sena (62 votos), Antônio de Souza Dantas (55 votos), Adalberto Dias Ferraz da Luz (50 votos), Vitor Leonardo Soledade (48 votos), Afonso Pena (46 votos), Francisco Portela (45 votos), Deocleciano Pires Teixeira (40 votos), Américo Werneck (33 votos), C.T. Saião Lobato, Chrispim Jacques Bias Fortes (28 votos), José Joaquim Seabra (25 votos), Francisco Glicério, Antônio Cândido da Rocha, Benedito Pereira Leite (22 votos), A.O. de Andrade Guimarães (21 votos), Camilo F. Prates, Artur César Rios (18 votos), José Marcelino de Sousa (17 votos), Francisco Maria Sodré Pereira (14 votos), F. Álvaro Bueno de Andrade, Rodrigues Alves (13 votos), Barata Ribeiro (12 votos), Francisco R. de Paula Alves, Carlos Vaz de Melo (9 votos), Benedito Crispiano de Souza (8 votos), José Peregrino de Araújo, José Inácio Tosta (7 votos), João Augusto Neiva, Campos Sales (6 votos), Barão de São Francisco, Eduardo Wandenkolk, Princesa Isabel do Brasil (5 votos), apesar desta estar banida do país, João Gonçalves de Azevedo, José P. de Oliveira e Silva, Silviano Brandão, Urbano de Gouveia (4 votos), João Alfredo Correia de Oliveira, Edmundo A. Torres Cotrin, Honório de Souza Pacheco, J. Gomes Ribeiro Machado, José de Melo Carvalho Muniz Freire, Rodolfo Ernesto de Abreu, Fernando Lobo Leite Pereira (3 votos), Antônio Trindade Meira, A. Vitorino Araújo Falcão, Antônio Olinto dos Santos Pires, Barão de Ladário, Júlio Melo Filho, Joaquim Xavier da Silveira, João Calino Rato, José Violante, José Marcelino Brito, Pedro Regalado E. Batista, Luiz Remo, Venceslau Brás, Manuel Prisciliano de Oliveira Valadão (2 votos), e outros 45 nomes com 1 voto.
  7. Além de Silviano Brandão e Justo Leite Chermont, foram contabilizados votos para: Barata Ribeiro (1 791 votos), Júlio de Castilhos (884 votos) e os demais 15 549 eleitores dividiram-se entre outros 135 nomes, dentre eles Lauro Sodré (638 votos), Manuel Vitorino (195 votos), Francisco de Assis Rosa e Silva (40 votos), Afonso Pena (11 votos) e Rodrigues Alves (4 votos).
  8. Além de Afonso Pena, foram contabilizados votos para: Lauro Sodré (4 865 votos), que desistiu da disputa antes da eleição, Ruy Barbosa (211 votos), Campos Sales (98 votos), Severino Vieira (78 votos), Bernardino de Campos (64 votos), Nilo Peçanha (61 votos), Joaquim Francisco de Assis Brasil (59 votos), Francisco de Assis Rosa e Silva (47 votos), Nicolas Berafild (35 votos), José Gomes Pinheiro Machado (32 votos), Francisco Pereira Passos (31 votos), Domingos de Andrade Figueira (24 votos), Luís Viana, José Joaquim Seabra, Francisco Portela (21 votos), Luiz Mendes de Morais, Visconde de Ouro Preto, Barão do Rio Branco (20 votos), Afonso Celso de Assis Figueiredo (13 votos), Vicente M. da Silva Abreu (12 votos) Antônio Prado (11 votos), Daniel Moreira da Silva, A.N.G. Pereira da Silva (10 votos), Antônio Pinto Nogueira Acioly (9 votos), Joaquim Inácio Tosta (8 votos), Jovino Lopes Carmona (7 votos), José Marcelino de Sousa, Fernando Lobo Leite Pereira, a Princesa Regente Isabel, Lauro Müller (6 votos), Álvaro Machado, Francisco Glicério, Sebastião Fleury Curado (5 votos), Virgílio de Lemos, Alfredo Varela, Alexandre Barbosa Lima (4 votos), Silvino Bezerra de Menezes, Alfredo Eugênio de Almeida Maia, Carlos A. da Silva Leite, João Pinheiro da Silva, Chrispim Jacques Bias Fortes, Domingos M. dos Santos Pena, Francisco Antônio de Sales, José Leopoldo de Bulhões Jardim, Francisco Herculano de Pena, Francisco Antunes Maciel (3 votos), G. Von Dollinger, José Luiz Coelho e Campos, Quintino Bocaiuva, Luiz F. de Campos Braga, Antônio Carneiro da Rocha, A. César Spínola Zama, Antônio Pereira Guimarães, Reinaldo Celestino, José Virgílio de Paula, Herculano de Freitas, Wanderico Pereira (2 votos) e outros 44 nome com 1 voto, incluindo Rodrigues Alves.
  9. Além de Nilo Peçanha, os demais 1 044 eleitores dividiram-se entre outros 204 nomes, dentre eles Alfredo Varela (618 votos), Ruy Barbosa (211 votos), Francisco de Assis Rosa e Silva (207 votos), Joaquim Sena (206 votos), Venceslau Brás (91 votos), Afonso Pena (41 votos) e a Princesa Isabel do Brasil (1 voto).
  10. a b Com apoio dos Partidos Republicanos de todos os estados Brasil, excetuando-se o Paulista e o Fluminense.
  11. a b Com apoio dos Partidos Republicanos Paulista e Fluminense, na chamada campanha civilista.
  12. Além de Hermes da Fonseca e Ruy Barbosa, foram contabilizados votos para: Venceslau Brás (152 votos), Alfredo Backer (147 votos), Assis Brasil (59 votos), Barão do Rio Branco (46 votos), Rodrigues Alves (42 votos), José Joaquim Seabra (24 votos), Albuquerque Lins (23 votos), Nilo Peçanha (22 votos), Borges de Medeiros (15 votos), Lauro Sodré (12 votos), José Marcelino (8 votos), Francisco Sales (7 votos), David Campista, Francisco F. de Melo Campos (6 votos), e outros 49 nomes.
  13. Além de Venceslau Brás e Manuel Joaquim de Albuquerque Lins, foram contabilizados votos para: Alfredo Backer (76 votos) e os demais 744 eleitores dividiram-se entre outros 114 nomes, dentre eles Assis Brasil (55 votos), Hermes da Fonseca (14 votos), Nilo Peçanha (11 votos) e Rosa e Silva (8 votos).
  14. a b Em uma coalização dos Partidos Republicanos Paulista, Rio-grandense, Partido Republicano Maranhense e Fluminense.
  15. Além de Venceslau Brás e Ruy Barbosa, foram contabilizados votos para: José Gomes Pinheiro Machado (222 votos), Nilo Peçanha (192 votos), Irineu Machado (88 votos), Francisco A. Almeida Brant (76 votos), Lauro Sodré (61 votos), Luís Viana (55 votos), José Marcelino de Sousa (43 votos), Urbano Santos (42 votos), Bernadino de Campos (35 votos), Dantas Barreto (20 votos), D. Luiz de Bragança e Orleans (19 votos), J.F. de Assis Brasil (18 votos), Jorge Tibiriçá (17 votos), Tomaz Cavalcanti (16 votos), Antônio Monteiro de Souza (14 votos), Severino Vieira (12 votos), Carlos de Laet, Joaquim Maria (11 votos), Albuquerque Lins (10 votos), Rodrigues Alves (7 votos), Francisco Sales, Lauro Müller, F. de Campos Valadares, Barbosa Lima (6 votos), Alfredo Ellis, Hermes da Fonseca (5 votos), Pires Ferreira (4 votos), Souza Aranha, Augusto de Vasconcelos, José Joaquim Seabra (3 votos), Simeão Leal, Jerônimo Monteiro, Julio Bueno Brandão, F. Lobo Leite Pereira, J.M. Ribeiro Junqueira, F. Ladainha dos Santos (2 votos), e outros 23 nomes com 1 voto.
  16. Além de Urbano Santos e Alfredo Ellis, foram contabilizados votos para: José Joaquim Seabra (926 votos) e os demais 2 405 eleitores dividiram-se entre outros 99 nomes, dentre eles José Gomes Pinheiro Machado (129 votos) e Irineu Machado (125 votos).
  17. Além de Rodrigues Alves, foram contabilizados votos para: Nilo Peçanha (1 258 votos), Ruy Barbosa (1 014 votos), Nilo Procópio Peçanha (contabilizado separadamente de "Nilo Peçanha"; 510 votos), Dantas Barreto (244 votos), Assis Brasil (104 votos), Lauro Müller (61 votos), Cincinato Braga, Lauro Sodré (56 votos), Borges de Medeiros (44 voto), Francisco Sales (42 votos), José Joaquim Seabra (36 votos), Venceslau Brás (29 votos), Delfim Moreira (28 votos), Inácio Tosta (20 votos), Virgílio Melo Franco (16 votos), Miguel Calmon, Antônio Prado (15 votos), Adolfo Dutra, Fernando de Melo Viana (12 votos), Pedro Lessa, Aurelino Leal (10 votos), Oliveira Valadão, Paulo de Frontin (8 votos), Rodrigues Doria, Rodolfo Miranda, Mário Serva, João Sampaio Viana, Francisco Machado Falheiro (4 votos), João Pandiá Calógeras, Oscar Rodrigues Alves, Alfredo Ellis, Joaquim Castelo Branco, Augusto Vieira Reis, Dunshes de Abranches, Fausto Mourão (3 votos), J.A. Correa de Oliveira, Edgard Lamuth, Vieira de Albuquerque, Coelho Neto, J. Pinheiro Junior, Manoel Borba, Gal. Setembrino, José Calazans, Homero Batista, Barbosa Lima, Ferreira Chaves, Félix Pacheco, Silveira Brun, e outros 81 nomes com 1 voto, dentre os quais Hermes da Fonseca.
  18. Além de Delfim Moreira, foram contabilizados votos para: Dantas Barreto (386 votos), Ruy Barbosa (266 votos) e os demais 1 582 eleitores dividiram-se entre outros 119 nomes, dentre eles Nilo Peçanha (198 votos) e Urbano Santos (1 voto).
  19. Além de Epitácio Pessoa e Ruy Barbosa, foram contabilizados votos para: Altino Arantes (161 votos), Frederico V. Steild (143 votos), Paulo de Frontin (42 votos), Nilo Peçanha (40 votos), José Joaquim Seabra (34 votos), Alfredo Rui (28 votos), Dantas Barreto (25 votos), João Ribeiro de O. e Souza (19 votos), Joaquim Francisco de Assis Brasil (9 votos), J.R. Cavalcanti (8 votos), Borges de Medeiros (5 votos), Pedro Lessa (4 votos), Antônio Prado, Venceslau Escobar, Lauro Sodré (3 votos), Odilon Andrade, Artur Bernardes, Venceslau Brás, Lauro Müller, Oscar Rodrigues Alves (2 votos), e 36 nomes com 1 voto.
  20. a b Candidaturas lançadas na coligação chamada "Reação Republicana", com apoio dos Partidos Republicanos Fluminense, Bahiano, Pernambucano, do Distrito Federal e Rio-grandense.
  21. Além de Artur Bernardes e Nilo Peçanha, foram contabilizados votos para: Urbano Santos (232 votos), Washington Luís (149 votos), Dr. da Silva Bernardes (contabilizado separadamente de "Artur Bernardes"; 95 votos), Ruy Barbosa (70 votos), Hermes da Fonseca (33 votos), José Joaquim Seabra (26 votos), Assis Brasil (16 votos), Cincinato Braga (10 votos), Lauro Müller (9 votos), Paulo de Frontin (5 votos), Dantas Barreto (4 votos), além de outros 47 nomes, dentre eles Epitácio Pessoa (3 votos) e Venceslau Brás (1 voto).
  22. Além de Urbano Santos e José Joaquim Seabra, foram contabilizados votos para: Washington Luís (338 votos), Carlos de Campos (61 votos), Nilo Peçanha (60 votos), além de outros 128 nomes.
  23. Além de Washington Luís, foram contabilizados votos para: Assis Brasil (1 116 votos), Fernando de Melo Viana (341 votos), Isidoro Dias Lopes (71 votos), Epitácio Pessoa (61 votos), José Joaquim Seabra, Manuel Vicente Alves (55 votos), Góis Calmon (40 votos), Irineu de Melo Machado (27 votos), Adolfo Bergamini (24 votos), Artur Bernardes (17 votos), Borges de Medeiros, Pedro Alcântara (16 votos), Maurício de Lacerda, Miguel Calmon (15 votos), Fonseca Teles, Fernandes Lima (13 votos), Barbosa Lima (12 votos), Lauro Müller (11 votos), Carlos Batista (10 votos), Francisco Sá, A. Xavier (9 votos), Carlos Prestes, Ermano Cunha (8 votos), Paulo de Frontin, Leopoldino de Vieira (7 votos), Altino Arantes, Antônio Prado (5 votos), Setembrino de Carvalho, Aníbal Freire (4 votos), e outros 89 nomes.
  24. Além de Fernando de Melo Viana, foram contabilizados votos para: Barbosa Lima (1 122 votos), Luís Carlos Prestes (262 votos) e os demais 1 210 eleitores dividiram-se entre outros 121 nomes, dentre eles José Joaquim Seabra (224 votos), Washington Luís (204 votos), Estácio Coimbra (38 votos), Venceslau Brás (5 votos) e Francisco de Assis Rosa e Silva (1 voto).
  25. a b Aliança entre os Partidos Republicanos Mineiro, Rio-grandense e Paraibano, Partido Democrático e Partido Libertador.
  26. Entre eles, Minervino de Oliveira, com uma coligação entre o Partido Comunista do Brasil e o Bloco Operário e Camponês (151 votos), Luís Carlos Prestes (48 votos), João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque (18 votos), Borges de Medeiros (8 votos), Otávio Mangabeira (5 votos), Assis Brasil (4 votos), Barbosa Gonçalves (3 votos), Octávio Brandão , Carlindo F. de Andrade, Artur Bernardes e Epitácio Pessoa (2 votos).
  27. Entre eles, Gastão Valentim Antunes, com uma coligação entre o Partido Comunista do Brasil e o Bloco Operário e Camponês (141 votos) e Luís Carlos Prestes (8 votos).
  28. Apoiado pelo Partido Trabalhista Brasileiro.
  29. Apoiado pelo Partido de Representação Popular e pelo Partido Libertador.
  30. a b Em uma coligação entre o Partido Trabalhista Brasileiro e o Partido Social Progressista.
  31. a b Apoiado pelo Partido de Representação Popular, pelo Partido Democrata Cristão (1945–1965) e pelo Partido Libertador.
  32. Apoiado pelo Partido Republicano, pelo Partido Orientador Trabalhista e pelo Partido Social Trabalhista.
  33. Apoiado pelo Partido Republicano e pelo Partido Orientador Trabalhista.
  34. Apoiado pelo Partido Trabalhista Nacional.
  35. a b Em uma coligação entre o Partido Social Democrático, o Partido Trabalhista Brasileiro, o Partido Republicano, o Partido Trabalhista Nacional, o Partido Social Trabalhista e o Partido Republicano Trabalhista.
  36. a b Em uma coligação entre a União Democrática Nacional, o Partido Democrata Cristão, o Partido Libertador e o Partido Socialista Brasileiro.
  37. Em uma coligação entre o Partido Trabalhista Nacional, a União Democrática Nacional, o Partido Republicano, o Partido Libertador e o Partido Democrata Cristão.
  38. a b Em uma coligação entre o Partido Social Democrático, o Partido Trabalhista Brasileiro, o Partido Social Trabalhista, o Partido Socialista Brasileiro e o Partido Republicano Trabalhista.
  39. Em uma coligação entre o Partido Trabalhista Nacional, a União Democrática Nacional, o Partido Republicano e o Partido Libertador.
  40. Em uma coligação entre o Movimento Trabalhista Renovador e o Partido Democrata Cristão.
  41. a b Na chapa denominada Aliança Democrática, formada pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro e pela agremiação Frente Liberal.
  42. No segundo turno, recebeu o apoio de PPS, PDT, PTB, PSB, PGT, PSC, PTC, PV e PHS.
  43. No segundo turno, recebeu o apoio de PFL, PPB, PSL, PTN, PSDC, PRTB PSD, PRP, PAN e PTdoB.
  44. a b Apoio informal do PL e PSB
  45. a b Apoio informal do PPS

Referências

  1. «Cédula eleitoral». Tribunal Superior Eleitoral. Consultado em 1 de junho de 2012 
  2. «Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil - Art 70». Casa Civil - Subchefia para Assuntos Jurídicos. 24 de fevereiro de 1891. Consultado em 30 de março de 2017 
  3. Carvalho, José Murilo de. Cidadania no Brasil: o longo caminho 11ª ed. Rio de Janeiro, Brasil: Civilização Brasileira. p. 40. ISBN 978-85-200-0565-1 
  4. Carone, Edgard (1971). «Coronelismo: definição histórica e bibliografia» (PDF). 11 (3): 85-89. Consultado em 30 de março de 2017 
  5. Victor Nunes Leal (1997). Coronelismo, Enxada e Voto 3ª ed. Rio de Janeiro, Brasil: Forense Editora. ISBN 978-85-359-2130-4 
  6. Janotti, Maria de Lourdes Mônaco (1992). Coronelismo: uma política de compromissos 8ª ed. São Paulo: Brasiliense. ISBN 85-11-02013-6 
  7. «Decreto nº 511, de 23 de Junho de 1890». Câmara dos Deputados do Brasil. 23 de junho de 1890. Consultado em 25 de março de 2017. Art. 67. Aos cidadãos eleitos para o primeiro Congresso entendem-se conferidos poderes especiaes para exprimir a vontade nacional ácerca da Constituição publicada pelo decreto n. 510 de 22 de junho corrente, bem como para eleger o primeiro Presidente e Vice-Presidente da Republica. 
  8. a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z aa ab ac ad ae af ag ah ai aj ak al Porto, Walter Costa. Dicionário do voto. Rio de Janeiro, Brasil: Lexikon. ISBN 978-85-86368-99-8 
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Bibliografia

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Ligações externas

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